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Quem vai para o lixo da história?

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Um dos “jênios” do universo paralelo fake bolsonarista, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, foi ao Twitter dizer que o fim da era dos megasalários dos jornalistas da Globo era fruto do trabalho do seu pai. Ele insinua que, ao fechar as torneiras do dinheiro público, como se isso fosse verdade, os jornalistas da emissora passaram a odiar Jair Bolsonaro.

Para variar, a conclusão do deputado é a velha estratégia de tentar criar um fato em cima de algo que, aparentemente, poderia fazer bastante sentido. O problema, para ele, é que os fatos são capazes de desassociar a expectativa da realidade, a mentira da verdade, a insinuação da notícia.

Deputado, agora vamos aos fatos. A TV Globo faturou R$ 9,679 bilhões em 2019, e a estimativa para 2020 é de R$ 9,7 bilhões – os dois anos da ‘já era Bolsonaro’. A mudança na política salarial da empresa não tem nada a ver com teu pai, criatura. Tem a ver com o mercado. O mercado da comunicação, da publicidade, do entretenimento, do jornalismo, caso não saiba, mudou radicalmente. Nada é mais como antes. A Netflix deve fechar 2020 com faturamento de R$ 6,7 bilhões, algo impensável poucos anos atrás. Entende, deputado? O mundo mudou.

O SBT, por exemplo, mesmo favorecido pelo teu pai, promoveu inúmeras demissões. Importante lembrar que o teu pai retirou verba da Globo, mas aumentou a quantia para as emissoras amigas, como SBT e Record. Não fechou torneira do dinheiro público coisa nenhuma. Isso é mito. Até o genro de Silvio Santos ganhou um ministério, lembra? Das Comunicações, caso não se lembre.

Tem mais, deputado. Na próxima sexta, 29 de janeiro, a Globo vai pagar salário extra a todos os funcionários, de acordo com a participação em lucros e resultados. Como se fosse um 14º salário, apesar da pandemia, de uma das maiores crises da história do Brasil. Enquanto a Globo “comunista”, que de santa não tem nada, divide os lucros, Bolsonaro “capitalista e liberal” não quer pagar R$ 600 de auxílio emergencial para o povo que precisa, para não morrer de fome, numa crise sanitária e econômica potencializada pelo seu próprio desgoverno. Melhor se calar, rapaz. A “Globo Lixo” ganhou mais uma do teu pai.

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