Bebianno é acusado de desviar, em 2018, verba pública do fundo partidário para candidatura laranja do PSL, partido do presidente Bolsonaro. Mais uma bomba explode.
Após a denúncia, o agora ministro Bebianno diz à imprensa que já havia conversado com Bolsonaro e que estava tudo bem entre eles. Acende-se o pavio de outra bomba.
Carlos, o filho do presidente, contraria o ministro e diz que ele mentiu. Bolsonaro retuíta a afirmação do filho e manda a PF de Moro investigar a denúncia. A temperatura da crise aumenta. Estilhaços da bomba se espalham no governo.
Fonte anônima revela à imprensa que o ministro teria dito o seguinte: “Se eu cair, o presidente cai junto”. Os governistas se apavoram. Bebianno balança, mas não cai.
O incêndio precisa ser debelado. A suposta solução para o caso é manter o ministro no governo. Entre vivos e feridos, por enquanto, salvaram-se todos. Alguns como reféns.
Mas aparecem as perguntas que não querem calar. Por que o presidente não demitiu o “mentiroso” ministro? Há algo que o ministro sabe, e o povo não pode saber? Como as respostas ainda estão no ar, então, cabe mais uma pergunta. Quem mente mais: o ministro, o garoto ou o presidente?