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Queiroga defende volta às aulas mesmo que professores ainda não tenham a 2ª dose

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Rio — O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu nesta segunda-feira (21), na Comissão da Covid-19 do Senado, a volta às aulas presenciais já no segundo semestre, mesmo que ainda haja professores que não tomaram a segunda dose da vacina contra a doença.

As aulas presenciais na rede pública de ensino nos estados foram suspensas assim que os primeiros casos de Covid-19 começaram a ser registrados no Brasil, entre fevereiro e março de 2020. Até agora, não houve reabertura efetiva.

— Estamos há mais de um ano sem aulas, já distribuímos doses aos professores de atenção básica. No meu entendimento, não é fundamental que todos os professores estejam imunizados com duas doses para o retorno às aulas — afirmou o ministro.

Queiroga disse que a testagem fará parte da estratégia para o retorno das aulas presenciais.

— Com a estratégia adequada de testagem, podemos compatibilizar o retorno das aulas com a identificação dos casos positivos e, a partir daí, ter, já no segundo semestre, o retorno de aulas — completou o ministro.

Cenário ‘mais favorável’ a partir de setembro

Queiroga também projetou para setembro o prazo para que toda a população vacinável – ou seja, acima de 18 anos – tenha recebido a primeira dose de vacina contra a Covid-19.

— Com o progresso da campanha de vacinação, nós entendemos que a partir de setembro é possível haver um cenário epidemiológico mais favorável no Brasil — disse Queiroga.

De acordo com o ministro da Saúde, também é possível prever a conclusão da vacinação de toda a população adulta até o fim deste ano.

— Pelas 600 milhões de doses de que já dispomos, é possível antever também que tenhamos a população brasileira acima de 18 anos vacinada até o final do ano de 2021, o que nós consideramos, dentro das condições de carência de vacinas no mundo, uma meta bastante razoável e que faz jus à força e à tradição do nosso Programa Nacional de Imunizações — afirmou.

Queiroga anunciou também a chegada de 1,5 milhão de doses da vacina da Johnson & Johnson ao Brasil na manhã de terça-feira. O número é, no entanto, a metade da antecipação anunciada anteriormente pelo Ministério da Saúde. A expectativa era de que essas doses chegassem na semana passada, o que não aconteceu.

Queiroga não explicou o motivo da redução no número de doses enviadas antecipadamente ao país. O imunizante é aplicado em dose única.

O ministro também apresentou um cronograma de chegada ao país de todos os imunizantes nos próximos meses. Segundo ele, em julho chegarão mais 40 milhões de vacinas. Para agosto e setembro, a expectativa do ministro é de 60 milhões em cada um desses meses. Ao todo, Queiroga estima a chegada de 160 milhões de doses até setembro.

País ‘testou pouco’

O ministro reconheceu que o país não aplicou a quantidade adequada de testes para lidar com a pandemia. O resultado disso, segundo Queiroga, é que não houve uma política apropriada de isolamento de pessoas infectadas.

— Além da vacinação, além do fortalecimento do sistema de saúde para atender os casos graves, nós temos que ter uma ampla política de testagem. No ano passado, nós dispúnhamos do teste RT-PCR, que ainda é o padrão ouro, só que o Brasil testou pouco, e, em função disso, nós não tivemos uma política mais apropriada de isolamento dos casos positivos, bem como dos seus contactantes — disse Queiroga.

O ministro afirmou ainda que houve uma “evolução” da tecnologia com os testes rápidos e defendeu a testagem tanto entre os pacientes sintomáticos quanto os assintomáticos. Ele admitiu que o teste em pessoas assintomáticas não foi colocado em prática no país “como uma política pública coordenada nacionalmente”.

Queiroga defendeu a testagem rápida em ambientes de grande circulação, como metrôs, rodoviárias e aeroportos. Segundo ele, o objetivo da pasta é testar 20 milhões de brasileiros por mês.

 

 

O Globo Online

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