Um livro que traz reflexões sobre o cotidiano, que poderão ser úteis ao aconselhamento será lançado na sexta-feira, 9, no restaurante Sal e Brasa, no Bessa, às 20h. A autora de "Transplante de Alma" é a psicóloga Cláudia Franca Schmidhaüssler, com vasta experiência na psicologia, que atua em João Pessoa. Escrito numa linguagem coloquial, tem 117 páginas, com oito capítulos e foi editado pela UFPB.
Segunda Cláudia Franca, quem consegue vencer obstáculos, pode fazer terapia. “O livro é uma tentativa de desmistificar o que venha a ser fazer terapia”, explica.
Segundo ela, a obra apresenta situações vividas, mas que continuam armazenadas na mente das pessoas e também apresenta algumas tarefas ou sugestões que ajudarão ao leitor a vencer o medo.
Durante a leitura, o indivíduo vai mantendo contatos com situações até chegar ao final da situação, com tudo resolvido. “O livro é todo um caminhar de situações”, esclarece a autora.
A coordenadora do Curso de Psicologia do Centro Universitário de João Pessoa – Unipê, Iany Cavalcanti da Silva Barros, disse que muitas razões e emoções levaram a reconhecer a importância dessa leitura para sua vida, apresentadas neste livro. “O livro fala de uma vida, de uma existência, de fases que se refazem com o tempo. Da necessidade de aceitar que devemos ter um novo olhar sobre as adversidades imposto as nossas vidas, encontrar saídas e, ressignificar conceitos, valores, crenças, desejos e escolhas”, comenta.
Segundo ela, Cláudia, mostra caminhos para exercitar desapegos e reconhecer que, “fechando portas e abrindo-se janelas, o caminho está lá para ser percorrido…”
No prefácio, o promotor de Justiça João Arlindo Corrêa Neto afirma que Cláudia Franca Schmidhaüssler que é psicóloga clínica de larga experiência, tendo como embasamentos teóricos o humanismo e o cognitivismo, que ela busca conduzir o leitor a entender o seu processo existencial tendo como desiderato a resolução de suas angústias, medos, inseguranças e conflitos, internos e externos.
A autora é formada em Licenciatura Plena em Psicologia e Formação em Psicologia pela Universidade Federal da Paraíba; Mestre em Ciências do Desenvolvimento Humano do Centro de Ciências da Saúde e professora de várias universidades; especialista em Psicologia Clínica e Psicomotricidade; Psicóloga e diretora da Clínica INTERSER, especializada no ser humano. Possui formação acadêmica refinada, o que a coloca na vanguarda dos profissionais que se dedicam ao estudo do ser humano em sua essência mais profunda.
No transcurso da leitura, a autora utiliza a temática do transplante de alma para estimular o leitor a ser um vencedor. É contagiante, especialmente porque a escritora posiciona-se no “topo”, esperando em “oração” a chegada do leitor. Estimula-o a sair do porão; a revirar as entranhas e lembranças mais profundas, mesmo que elas causem dor e medo.
Segundo João Correa, na metáfora dos “cacos”, de forma criativa, introjecta no leitor a idéia da repetição e de novos desafios, que, a rigor, é a razão de ser da existência humana, perpetuada, também, pela própria natureza, em antíteses constantes: sol, lua, chuva, vento, vida, morte.
“O fio condutor é a abertura de “portas e janelas” a caminho do “topo”, incentivando o leitor a ficar atento aos pequeno-grandes detalhes do caminhar, tendo como norte o amor em sua mais profunda definição. O ser humano deve amar-se em primeiro e primeiramente, pois, só assim, será capaz de transformações e de transformar-se. A ativação do amor deve ser uma constante, um dia após o outro como na fábula A Menina e o Pássaro Encantado”, analisa.