PSDB deve entrar com ação contra Lula por propaganda em festa da Força

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O advogado do PSDB, Ricardo Penteado, disse que o partido estuda entrar com uma nova representação contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por suposta propaganda eleitoral na festa do Dia do Trabalho realizada pela Força Sindical em São Paulo. Para o advogado, o presidente e outros participantes da festa defenderam, mesmo que indiretamente, o voto na pré-candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff.

"Estamos vendo um evento sindical patrocinado por empresas estatais como pelos próprios sindicatos, que estão usando dinheiro do trabalhador, que é cobrado compulsoriamente do trabalhador", disse Penteado para a rádio CBN.

Ele afirmou que a representação será apresentada depois que analisar imagens do evento. "Assim que receber o material do evento, mostrando não apenas o presidente, mas diversos outros participantes pedindo voto a Dilma, vamos entrar com a medida."

No palanque montado pela Força, Lula fez uma menção indireta à pré-candidata petista Dilma Rousseff. "Vocês sabem quem eu quero", disse ele. No mesmo palanque estavam Dilma, o pré-candidato petista Aloizio Mercadante e o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical. pessoas.

No evento da Força, Lula afirmou que não teme ser criticado por participar, pela primeira vez, em um ano eleitoral, da festa do 1º de Maio promovida pela Força Sindical.

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse que pedirá para seu partido entrar com uma representação contra o presidente Lula. "O presidente fez um discurso político direcionado para a candidata dele. Até na forma cínica como se expressou. É proselitismo eleitoral", disse Dias por telefone.

Para o senador tucano, o PSDB também deveria entrar com uma representação no Ministério Público Eleitoral contra Lula por crime de improbidade administrativa. Na avaliação dele, o suposto crime está no fato de empresas estatais terem patrocinado as festas das centrais sindicais.

"Foi uma combinação de crime eleitoral com improbidade administrativa", disse Dias. "Fica evidente o abuso, a malversação do dinheiro público."

Ele ainda defendeu o pré-candidato tucano José Serra, que não participou da festa das centrais sindicais de São Paulo. "Impressionante seria ele ter ido a um evento realizado com dinheiro público para alavancar a candidatura adversária.

Festa da Força

Antes de Lula discursaram o ministro Carlos Lupi (Trabalho), a ex-prefeita Marta Suplicy, que deve disputar uma vaga no Senado, e o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho.

Na chegada, Lula, Dilma e Marisa cantaram o Hino Nacional de mãos dadas. Mais cedo, sindicalistas discursaram e reforçaram a campanha pela redução da jornada de trabalho de 40 horas. Sindicalistas mulheres fizeram menções diretas ou indiretas à necessidade de eleger uma mulher para a Presidência da República.

Guerra judicial

A oposição anunciou ontem que ingressara na semana que vem com representação no TSE contra Lula por propaganda eleitoral antecipada no pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV realizado na noite de quinta-feira. Para a oposição, a frase de Lula de que o seu mandato está chegando ao fim, mas que "este modelo de governo está apenas começando" mostra que Lula fez campanha.

"O que fez o presidente ontem foi se utilizar da máquina pública para fazer o proselitismo eleitoral. A campanha foi explícita", disse o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).

O PT, por sua vezm, informou ontem que entrou com duas representações contra o PSDB por conta do site gentequemente.org. Uma delas foi apresentada no TSE e pede aplicação de multa aos tucanos, além da retirada do conteúdo considerado "ofensivo" do ar.

A outra ação foi apresentada à PGR (Procuradoria Geral da República), e solicita a apuração de crime eleitoral. A página, que está no ar há cerca de um ano, traz críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.

Na representação protocolada na PGR, o PT pede uma investigação para saber de quem partiu a idealização do site, que está registrado no nome do PSDB. "Como uma entidade não pode responder penalmente, queremos saber de quem partiu a iniciativa. Tudo leva a crer que foi o senhor Eduardo Graeff", explicou o advogado da pré-campanha do PT, Flávio Caetano.

Graeff é tesoureiro nacional do PSDB e coordenador de comunicação da campanha de José Serra. Nas duas ações, o PT acusa o PSDB de utilizar o site para caluniar, difamar e ofender a honra de Dilma Rousseff. O partido também reclama do domínio petralhas.com.br, que está inativo, mas também foi registrado pelos tucanos.

 

Folha Online

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