A promotora de Justiça de Guarabira, Edivane Saraiva de Souza, encaminhou à prefeitura e à secretaria de Saúde da Rainha do Brejo uma recomendação para que seja revogado o decreto municipal que permitiu a abertura do comércio local. No documento, a representante do MP afirma que o descumprimento pode ocasionar intervenção estadual. Atualmente, os estabelecimentos comerciais de Guarabira podem funcionar das 8h às 12h, amparados por decreto editado pelo prefeito Marcus Diogo e que obriga a adoção de medidas preventivas ao contágio, como o uso de máscaras, oferta de álcool em gel nos estabelecimentos e o respeito à distância mínima entre os clientes.
Na recomendação administrativa, a promotora pede que a prefeitura adote integralmente o que diz o decreto editado pelo governador João Azevedo e feche o comércio local, exceto os estabelecimentos considerados essenciais. Consta ainda no texto a orientação para que se realize uma campanha educativa com o uso de carros de som e veículos de comunicação para orientar a população sobre as formas de prevenir o contágio do Covid-19.
O prefeito e a secretária de Saúde têm dois dias para responder à recomendação da promotora.
Guaraves – Como o ParlamentoPB publicou ontem, uma polêmica foi criada a partir da empresa Guaraves porque mensagens de WhatsApp apontavam o frigorífico como suposto foco de contágio do Coronavírus na região. De maneira anônima, afirmava-se que cerca de 50 funcionários teriam testado positivo para o Covid-19. A informação foi desmentida pelos representantes da Guaraves, mas na rádio Integração de Guarabira a promotora afirmou ter encaminhado à empresa uma outra recomendação: para que todos os trabalhadores fossem submetidos ao teste: “Encaminhei recomendação ao abatedouro requisitando a realização de testes em todos os funcionários para fazer uma contenção maior e dispensar quem tenha os sintomas, idosos e pessoas com doença auto-imune. Não considero viável entrar com pedido de intervenção neste momento. Por enquanto vai ser observada a relação dos testes de todos os funcionários”.
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Sobre esse assunto, a Frente Brasil Popular emitiu uma nota reproduzida a seguir: