O Promotor de Justiça José Guilherme Lemos, que atua na 1ª Vara Criminal da Capital, e no caso da chacina do Rangel, ofereceu à Justiça, na manhã de hoje, uma denúncia contra o casal, Carlos José da Silva Soares e Edileuza Oliveira dos Santos, acusados de terem, no dia 9 de julho, assassinado cinco pessoas de uma só família no Bairro do Rangel. De acordo com o Promotor, os dois foram denunciados por cinco homicídios consumados e dois homicídios tentados.
“Nos cinco homicídios consumados, o Carlos e a Edileuza foram denunciados por cometimento de crime de homicídio qualificado pelo motivo fútil, pelo motivo cruel e pelo que dificultou a defesa das vítimas. Nos outros dois crimes, eles foram denunciados pelos crimes de homicídios tentados qualificados, em relação ao Rian, que foi lesionado, mas sobreviveu, pelos três motivos que eu já falei: fútil, cruel e o que dificultou a defesa da vítima. Em relação ao Priciano, o acusado foi denunciado pelo cometimento de crime de homicídio qualificado por motivo fútil e pelo que dificultou a defesa do ofendido”, destacou José Guilherme. Ele enfatizou ainda que não foi incluída a crueldade nesta última vítima, Priciano, pelo fato dele não ter sido lesionado.
Segundo o Promotor, o próximo procedimento será a aceitação, por parte da Justiça, da denúncia oferecida pelo representante do Ministério Público. Ele informou que a primeira fase do processo do júri é de confirmação da acusação, logo após serão apurados os fatos, em caso de aceitação pelo juiz processante, os dois acusados serão submetidos a julgamentos pelo Tribunal do Júri. Nesta fase vai se avaliar a questão da pena em relação a cada um dos acusados.