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Professora é vítima de sequestro relâmpago no campus da UFPB

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A professora universitária Melânia Lopes, lotada no Departamento de Engenharia Química (DEQ/CT) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) foi vítima de um sequestro relâmpago no campus de João Pessoa. Um bandido a abordou por volta das 12h de ontem quando ela entrava no carro que estava estacionado no Centro de Tecnologia. O criminoso entrou no veículo e forçou-a a dirigir até uma agência bancária para sacar dinheiro. Depois isso, Melânia foi forçada a dirigir até um local em que o sujeito solicitou parada e fugiu.

O caso foi relatado pelo diretor do CT, Marcel Góis, em uma nota distribuída à comunidade acadêmica. O gestor cobrou providências à segurança do campus. “Diante dos fatos ocorridos, foi solicitado apoio da Superintendência de Segurança Institucional (SSI) da UFPB que comprometeu-se com um aumento da segurança no Centro de Tecnologia. Cabe-nos ressaltar que é notória a ausência de Agentes de Segurança em quantidade suficiente para as necessidades das áreas da UFPB, quaisquer que sejam os centros e os campi da instituição. Ressalta-se a urgência na solução destes problemas por parte da administração central, por meio da contratação de efetivo e da busca de soluções de tecnologia com uso de câmeras, controles de acesso e outras medidas pertinentes”, argumenta Marcel.

A SSI informou que todas as pessoas da comunidade podem registrar o número (83) 3216-7120 em suas agendas telefônicas para ter um contato direto e via whatsapp para o caso de denúncias, reclamações e sugestões.

A Direção do CT manifestou total solidariedade à professora Melânia Lopes e destacou o alívio de que não tenha havido nenhum ferimento ou algo ainda mais sério à sua integridade física. “Destacamos a altíssima gravidade dos fatos e que providências de investigação e punição devem ser realizadas juntos às instâncias competentes, internamente e externamente à UFPB. Toda a assistência que for dada à nossa colega não cobre os riscos enfrentados por ela. Por essa razão, a UFPB precisa garantir a segurança de todas as pessoas que nela trabalham, sejam estudantes, docentes, técnicos administrativos ou mesmo visitantes. Mudanças precisam ocorrer para que não tenhamos novas acorrências tais como essas ou ainda mais graves”, acrescenta a nota assinada por Marcel Góis.

Reitoria – O reitor da UFPB, Valdiney Gouveia prestou solidariedade à professora vítima de sequestro relâmpago e emitiu uma nota para comentar o fato.

Em razão de especulações que pessoas estão fazendo sobre evento ocorrido na Universidade Federal da Paraíba, gostaria de apresentar alguns esclarecimentos à comunidade universitária.

Primeiramente, esclareço que recebi telefonema do Diretor do Centro de Tecnologia (CT) na tarde deste dia 08 de agosto, informando que uma de suas professoras tinha sido abordada por desconhecido na Universidade. Este a obrigou a entrar em seu próprio veículo, seguindo para uma agência bancária da capital a fim de sacar dinheiro. Naquele mesmo instante, manifestei ao Diretor nossa solidariedade à Professora, colocando-nos à disposição dela para o que estivesse ao alcance da Reitoria. Além disso, manifestei nosso empenho de seguir trabalhando em parceria com o Centro na busca de melhores condições de estudo e trabalho para todos.

Infelizmente, esta não foi a primeira vez que evento desse tipo aconteceu na instituição. Neste sentido, quando a presente gestão assumiu (novembro de 2020) procurou o então Comandante (Cel. Euler Chaves) da Polícia Militar da Paraíba, solicitando a reativação do Posto Policial localizado entre o CCTA e o CCHLA. Naquele instante obteve como resposta uma negativa. Porém, este é mais um caso que reforça a necessidade daquele posto e, de fato, a UFPB reiterará o pedido, mostrando os riscos potenciais que a comunidade universitária pode enfrentar.

Ressalto que estamos trabalhando em um termo de referência para licitar serviços de videomonitoramento, procurando dar mais segurança a membros da comunidade e visitantes da instituição. Recente foram adquiridos drones, que são uma ferramenta complementar para promover a segurança. Destaco, ainda, que a Superintendência de Tecnologia da Informação está trabalhando em aplicativo para celular que configurará mais uma ferramenta de proteção da comunidade. Estamos empenhados em uma licitação para um novo contrato de vigilância, incorporando maior efetivo, tomando em conta a previsão orçamentária.

Por fim, rogamos a cada membro da comunidade universitária que, percebendo eventos suspeitos, por favor, não hesite em contatar a segurança institucional no telefone/WhatsApp: 3216 7120 ou comunicando aos nossos seguranças terceirizados.

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