Otimizar o dinheiro público. Essa é a principal meta do projeto de redução de gastos que o Ministério Público vai instituir, a partir da segunda quinzena de novembro, em todos os setores da instituição. A expectativa é de que haja uma redução de até 20% nos gastos com água, energia, telefone e outras despesas. Com o dinheiro economizado, o procurador-geral de Justiça Oswaldo Trigueiro do Valle Filho pretende investir na instituição, oferecendo melhores condições de trabalho aos membros e servidores, o que vai repercutir na melhoria do serviço oferecido à sociedade.
Segundo Oswaldo Filho, serão realizadas várias ações conjuntas para que haja a contenção de gastos no MPPB como a realização de palestras e a distribuição de materiais educativos que colaborem com a conscientização de membros e servidores sobre o uso racional de recursos. “Já estamos contactando empresas como a Telemar/Oi, Energisa e Cagepa para que elas façam palestras aqui”, informou.
Outra medida já tomada pelo procurador-geral foi a redução em 37% no número de celulares institucionais, que, junto com as linhas que permitem ligação direta, passam a ter um limite de gastos. “Baixamos o número de celulares institucionais de 43 para 27 e todos esses aparelhos terão um limite, que será de R$ 300,00 por mês para os procuradores de Justiça e de R$ 150,00 por mês para os demais. Esse será um passo importante para que comecemos a dar exemplo nessa questão de economia”, explicou.
O procurador-geral também está renegociando todos os contratos do MP. “Estamos tentando a renegociação da folha de pagamento com as instituições financeiras a exemplo do Banco do Brasil, Caixa Econômica, Bradesco e Santander. Todas essas questões estão sendo discutidas para ver como podemos fazer economia. Fazendo isso, poderemos investir para o ano que vem em serviços para os membros e servidores desta Casa”, explicou.
A proposta do projeto de redução de gastos, segundo o procurador-geral, é reverter a economia com gastos como água, luz, telefone e outras despesas em investimentos prioritários que garantam a estruturação da instituição em áreas como informática, investimentos na área técnica e em preparação de cursos. “A expectativa é de que haja uma economia de 10 a 20% nos gastos. Mas, poderemos nos surpreender para melhor, de acordo com o engajamento de membros e servidores na campanha que pretendemos fazer”, ressalvou o procurador geral.