O procurador geral do Estado, José Edísio Souto, evitou comentar hoje à tarde a recomendação protocolada ontem pelo Ministério Público Estadual para que sejam demitidos todos os prestadores de serviço e detentores de cargos comissionados do Governo do Estado. Edísio alegou não ter recebido o documento do MPE e nem conseguido conversar com o procurador-geral de Justiça, Oswaldo Filho sobre o assunto. Ele, contudo, admitiu que, se a recomendação for cumprida, gerará uma situação caótica para a estrutura do Estado:
– Um dos argumentos que todos os gestores utilizam é esse: se isso se efetivar dessa forma, se eles sairem a saúde, a educação estarão inviabilizadas. O procurador Oswaldo Filho é um procurador sensível, disponível ao diálogo. Não posso dizer o que será feito, mas acredito que haverá um caos na saúde e educação se esse pessoal for dispensado.
Edísio Souto também garantiu que é intenção do governador José Maranhão cumprir a lei:
– – Uma das grandes virtudes de José Maranhão, por ser homem do Direito, é o respeito à legislação e aos poderes, mas não podemos adiantar nada porque a procuradoria não recebeu nada. Soubemos da recomendação através da imprensa. Eu tentei contato com Oswaldo Filho hoje, mas ele está fora do Estado. Queremos nos inteirar dos fatos e ver se há possibilidade de cumprir. Algumas informações podem ser dadas ao MPE. Quando tivermos conhecimento oficial da medida, vamos nos posicionar.