A arte educadora Leila Maria Viana começou a ser ouvida na audiência da Operação Xeque-mate por volta das 17h30. Ela era secretária administrativa da Câmara de Cabedelo à época em que a organização criminosa atuou no município. Ela, contudo, negou que fizesse parte do grupo e que tivesse sido indicada ao cargo pelo então prefeito Leto Viana, seu primo.
“Somos primos, mas houve um distanciamento entre nossa família e eu o conhecia, mas como figura pública. O convite para a Câmara não teve nada a ver com ele. Sou servidora pública de carreira e fiquei em choque quando soube da denúncia. Jamais integrei organização criminosa”, disse ela.
Na denúncia, contudo, Leila é apontada como uma servidora estrategicamente colocada na Câmara para atender os interesses de Leto.