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Presidente visita áreas devastadas no Rio de Janeiro

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A presidente Dilma Rousseff disse na tarde desta quinta-feira que a construção de moradias em áreas de risco é a regra, não a exceção no Brasil.

"Quando não se tem políticas de habitação, a pessoa que ganha até dois salários mínimos vai morar onde? Vai morar onde não pode", disse Dilma durante entrevista coletiva após visitar as áreas devastadas pelas chuvas na região serrana do Rio.

Questionada sobre a diferença nos investimentos feitos pelo governo federal em 2010 na prevenção e na recuperação dos desastres, a presidente afirmou que é necessário articular políticas. "Geralmente, olham pra questão da Defesa Civil e acham que são problemas pontuais. Mas a prevenção não é uma questão de Defesa Civil apenas, ela é uma questão de saneamento, drenagem e política habitacional."

Para Dilma, o momento vivido pelos moradores é "dramático" e as cenas que presenciou são "muito fortes". A presidente disse ainda que o Estado vive agora o momento de resgate das vítimas, mas alertou que a prevenção contra novas tragédias terá de ser levada em conta pelas autoridades.

"Estamos aqui para garantir que o momento da reconstrução será também o momento da prevenção."

Já o governador Sérgio Cabral (PMDB), que acompanhou Dilma na visita e na entrevista, culpou as prefeituras das cidades da região serrana pelo incentivo à moradia em áreas de risco.

"Lamentavelmente, o que nós tivemos em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, da década de 1980 pra cá, foi um problema muito semelhante com o que ocorreu na cidade do Rio, que é a desgraça do populismo. Deixar a ocupação pelos mais pobres das áreas de risco", disse. Cabral disse que, apesar de haver mortos que estavam em casas de alto padrão, a maioria das vítimas é de "pessoas humildes".

"No meu governo, não acharei que é um problema do governo estadual. Nossa missão também é diminuir os problemas causados pela chuva. Se chover muito vai deslizar, mas não vai morrer gente. Vamos articular todos os programas que podem tratar isso", disse Dilma.

Cabral encerrou a entrevista fazendo um apelo à população que mora em áreas de risco para que deixem suas casas e procurem abrigos públicos ou a casa de parentes. "A previsão do tempo não é tranquilizadora, e novos deslizamentos podem ocorrer", disse.

Folha Online

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