O vereador Josa de Nezinho (PTC), presidente da Câmara de Santa Rita, conversou hoje de manhã com o Parlamentopb e deu a versão dele sobre a briga de ontem com o assessor do prefeito Reginaldo Pereira (PRP), Hudson Almeida. "Estou saindo de casa para ir à delegacia prestar queixa contra esse cidadão. Realmente, tivemos um desentendimento, mas ele me provocou. Ele vem usando um programa de rádio para fazer acusações gravíssimas contra mim e pessoalmente tem feito provocações que envolvem minha família e isso eu não tenho como suportar", desabafou.
Sobre o tal "desentendimento", o vereador nega o tapa e afirma ter empurrado Hudson: "Ele estava acompanhado de seguranças e veio para cima de mim. Eu tive que empurrá-lo para me defender", alegou.
A confusão, de acordo com o vereador, começou por causa de uma denúncia de desvio do material armazenado no setor de logística da prefeitura. Dois outros parlamentares, Aurian de Lima e João Júnior, foram ao local pela manhã para averiguar se estavam sendo retirados produtos de maneira irregular. Ambos foram impedidos de entrar no depósito sob a alegação de que o horário de expediente ainda não havia começado. Josa, então, foi chamado pelos colegas a comparecer ao prédio. Ele informou que foi recebido com ironia pelo assessor do prefeito:
"Ele disse que ao invés de nós termos ido fazer a averiguação, deveríamos ter mandado nossas esposas. Depois, partiu com os seguranças para cima de mim e eu tive que me defender", alega Josa.
O presidente da Câmara de Santa Rita informou que vai prestar queixa contra Hudson por causa de acusações feitas pelo assessor do prefeito em um programa de rádio que apresenta de segunda a sexta-feira e também por postagens difamatórias no Facebook: "Ele já disse que eu era criminoso, que estava envolvido com o tráfico de drogas, roubo de carros e grupos de extermínio. Tenho provas e vou apresentar à polícia. Estou movendo vários processos contra esse cidadão e é preciso que ele para de me difamar. Estou preparado para a crítica política, mas esse tipo de acusação não pode ser tolerado", resumiu.