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Prefeitos do Brejo denunciam retiradas de ambulância de duas cidades

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Dois prefeitos do brejo paraibano denunciaram hoje ter recebido ofícios do Governo do Estado pedindo de volta as ambulâncias que atendem a população dos municípios de Alagoa Grande e Serraria. Segundo os gestores João Bosco Carneiro Júnior (Alagoa Grande) e Severino Ferreira da Silva (Serraria), um tenente do Corpo de Bombeiros informou que a determinação é recolher os veículos porque eles estariam circulando sem o devido termo de autorização por parte do Governo e estariam gerando multas para a administração estadual.

A informação gerou intensa controvérsia na região do Brejo, já que a população carente precisa das ambulâncias para se deslocar até João Pessoa ou Campina Grande e buscar atendimento médico quando em suas cidades de origem não há condições de prestar este serviço.

Em entrevista à Rádio Constelação FM, o prefeito de Alagoa Grande, João Bosco Carneiro Júnior (PPS) garantiu que não entrega a ambulância:

"Alegaram que não havia termo de cessão. Isso é burocracia. Isso se resolve sem precisar tirar a ambulância da população. Isso é um absurdo. A ambulância funciona dentro das normas e só sai do hospital com um encaminhamento do médico. Ela não faz atendimento aleatório, só transporta pessoas doentes. Multas podem acontecer. Todo condutor está sujeito a isso, mas só temos uma multa de aproximadamente R$ 80, por causa da falta de um alvará de funcionamento e já foi paga. Não vamos devolver voluntariamente. Se o Estado quiser, entre com uma ação judicial e vá lá, recolha ou prenda. Eu, como homem público, não vou permitir que um carro saia da emergência para atender uma questão administrativa que o Estado deveria ter resolvido a anos. Apelo ao bom senso do comandante do Corpo de Bombeiros e do governador do Estado".

Já o prefeito de Serraria, Severino Ferreira (PSDB) disse que a medida é um ato de mesquinharia: "De surpresa, nos chega um ofício solicitando a retirada do veículo de circulação. O tenente que veio recolher as ambulâncias disse que poderia ser feito um comodato e acredito que se houvesse boa intenção, teria chamado o prefeito para assumir o compromisso e a população não teria solução de continuidade. Vejo isso como um ato de mesquinhez".

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