O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), respondeu contundentemente a duas críticas feitas por adversários políticos nos últimos dias. O gestor comentou a contenda com o Governo do Estado e o embargo feito a duas obras da gestão municipal em João Pessoa. Ele também falou a respeito da queixa da ex-secretária de Saúde do município, Roseana Meira, que lhe acusou de ter descumprido compromissos de campanha assumidos em 2012.
Embargos suspensos:
"O Governo e o DER encaminharam documentos e apresentaram o projeto à prefeitura. Com ele, entendemos ser necessária a suspensão dos embargos para que num prazo de 60 dias o Governo do Estado legalize todas as obras que estão pendentes junto à prefeitura de João Pessoa. O governador já montou o palanque eleitoral, montou seu comitê e conseguiu fazer algo inédito que foi comemorar os 1000 dias com muita propaganda e marketing. Diante do desespero, ele quer antecipar a campanha de toda forma. Em João Pessoa, o povo já apresentou o resultado e disse na eleição passada o que quer. Chegou a hora do povo da Paraíba também dizer. Estamos trabalhando e nosso objetivo é produzir, mas quem fez promessas mirabolantes deve estar muito ansioso. Eu não prometi maternidades em todos os municípios nem dar choque de gestão na Segurança da Paraíba. Eu não estou desesperado porque não perdi tempo perseguindo servidores. Estou no meu ritmo e todo dia tem uma ação da prefeitura, que já iniciou cerca de 5 mil casas só este ano. Não quero fazer obra por cima de pau e pedra. Para fazer obra é preciso respeitar a legislação", disse Cartaxo.
Segundo ele, não procederia a acusação do Governador de que a gestão municipal não teria, também, licenças para as obras que realiza.
Roseana Meira:
– Meus compromissos são ações da prefeitura e estou cumprindo. É humanizar a saúde e dialogar com os servidores da Saúde. O problema é que tem gente que passa oito anos no cargo e pensa que isso é eterno. Tem um sentimento de que aquilo é próprio. Tem gente que dorme e acorda sonhando que vai ficar no cargo a vida toda. Eu tenho um mandato de quatro anos. Se houver reeleição, serão oito. Tem gente que quer passar a vida toda num cargo.
A entrevista foi concedida ao repórter Fernando Braz, da Arapuan FM.
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