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Preço da carne dispara 17,7% em dezembro e prévia da inflação fecha com alta

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, ficou em 1,05% em dezembro, mostrando forte aceleração em relação à taxa de 0,14% registrada em novembro, segundo divulgou nesta sexta-feira (20) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Este é o maior resultado mensal desde junho de 2018, quando o índice foi de 1,11%, e o mais alto índice registrado em dezembro desde 2015, quando foi de 1,18%”, informou o IBGE.
No ano, o IPCA-15 acumulou alta de 3,91%, acima dos 2,67% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em dezembro de 2018, houve deflação de 0,16%.

Apesar da maior pressão dos preços neste final de ano, a inflação deve fechar o ano abaixo da meta central do governo para 2019, de 4,25%. A referência para o cumprimento da meta é o IPCA “cheio”, a ser divulgado somente em janeiro.

Preço das carnes disparou 17,71%

O preço das carnes disparou 17,71% em dezembro, representando o maior impacto individual no índice do mês (0,48 p.p.), quase a metade do IPCA-15 de dezembro. No acumulado no ano, a carne ficou 25,69% mais cara.

Dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas o de “artigos de residência” apresentou deflação (-0,84%) em dezembro. A maior alta foi no grupo “alimentação e bebidas”, que avançou 2,59%.

Além das carnes, outros destaques de alta em dezembro foram alimentação no domicílio (3,62%), feijão-carioca (20,38%) e as frutas (1,67%).

Também ficaram mais caros dezembro itens como gasolina (1,49%), etanol (3,38%), passagens aéreas (15,63%) e jogos de azar (36,99%). A alta neste último item deve-se aos reajustes nos preços das apostas lotéricas, com vigência a partir do dia 10 de novembro.

Do lado das quedas, os destaques foram os itens de TV, som e informática (-2,09%), mobiliário (-1,16%) e energia elétrica (-0,12%). Entre os alimentos, houve queda nos preços da batata-inglesa (-9,33%) e cebola (-7,18%).

Perspectivas e meta de inflação
A meta central de inflação deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância varia de 2,75% a 5,75%. Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic), que está atualmente em 4,5% ao ano – mínima histórica.

Os analistas das instituições financeiras projetam uma inflação de 3,86% no ano, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Em 2018, a inflação foi de 3,75%.

Para 2020, a previsão é de uma inflação de 3,60%. No próximo ano, a meta central de inflação é de 4% e terá sido oficialmente cumprida se o IPCA oscilar entre 2,5% e 5,5%.

G1

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