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Por mês, 42 paraibanos descobrem que têm hanseníase; veja sintomas

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Diagnóstico precoce e tratamento são as principais formas de prevenir as deficiências e incapacidades físicas causadas pela hanseníase. Essa doença, conhecida antigamente como lepra, afeta 42 pessoas por mês na Paraíba, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde. O Janeiro Roxo é o mês para discutir o problema, alertar para os sintomas e falar sobre o tratamento da hanseníase.

A dermatologista do Hapvida Marcela Vidal destaca a importância do diagnóstico precoce e alerta para os sintomas da doença, como manchas mais claras, vermelhas ou mais escuras, que são pouco visíveis e com limites imprecisos, com alteração da sensibilidade no local associado à perda de pelos e ausência de transpiração.

“Ao detectar essas suspeitas, o mais importante é trabalharmos a prevenção por meio de uma busca ativa dos contactantes, ou seja, assim que é detectado um paciente portador da doença, principalmente da forma multibacilar, todas as pessoas que têm contato, da família, devem realizar os exames para que se previna a transmissão”, destaca a dermatologista, lembrando que é essencial a indicação de medicamentos para melhorar a resposta imunológica dos contatos do paciente. Desta forma, a cadeia de transmissão da doença pode ser interrompida.

Marcela Vidal diz ainda que quando o nervo de uma área é afetado, surge dormência, perda de tônus muscular e retrações dos dedos, com desenvolvimento de incapacidades físicas. Nas fases agudas, podem aparecer caroços ou inchaços nas partes mais frias do corpo, como orelhas, mãos, cotovelos e pés.

A dermatologista alerta que a transmissão se dá por meio de convivência muito próxima e prolongada com o doente, por contato com gotículas de saliva ou secreções do nariz. Vale lembrar que tocar a pele do paciente não transmite a hanseníase. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, cerca de 90% da população têm defesa contra a doença. O período de incubação (tempo entre a aquisição da doença e a manifestação dos sintomas) varia de seis meses a cinco anos. A maneira como ela se manifesta varia de acordo com a genética de cada pessoa.

A Doença – A hanseníase é uma das doenças mais antigas da humanidade. Era conhecida como lepra e é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen. Existem diferentes formas clínicas da doença, umas mais graves que outras, que se desenvolvem de acordo com a resposta do sistema imunológico de cada pessoa.

Dados – No Brasil, a doença é mais comum em áreas pobres e populosas. São 30 mil novos casos por ano no país, sendo que 6% deles em crianças e adolescentes. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil só perde para Índia em número de doentes. Na Paraíba, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, nos últimos cinco anos, 2,5 mil novos casos de hanseníase, o que representa uma média de 42 casos a cada mês. Só em 2018, foram notificadas 463 pessoas com a patologia.

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