O depoimento do ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Cabedelo, Lucas Santino, na Comissão processante que trata do impeachment do prefeito afastado Leto Viana, foi adiado para a próxima quarta-feira (26).
Lucas Santino não compareceu a oitiva que estava prevista para à tarde desta segunda-feira (24). O advogado dele pediu o adiamento e justificou afirmando que não havia segurança para que o ex-vereador pudesse depor hoje.
O advogado Alexandre Soares de Melo, representante do PSOL, que deu entrada no processo de impeachment em cabedelo como também na ação no STF para que as audiências de oitivas de testemunhas referentes ao processo de impeachment do prefeito afastado Leto Viana daqui por diante ocorram de forma aberta, disse ao ParlamentoPB que somente hoje pela manhã é que Lucas Santino foi intimado.
“A testemunha Lucas Santino Precisa vir prestar depoimento sobre escolta policial e como a intimação dele se deu apenas hoje pela manhã, não foi tempo suficiente para que ele pudesse comparecer na sessão com escolta para sua proteção pessoal”, disse Alexandre.
Segundo o advogado, isso é mais um fato que comprova que a Comissão Processante da Câmara de Cabedelo vem operando de todas as formas para postergar o seu funcionamento, dentro da lógica de que o adiamento só beneficia diretamente o prefeito interino Vitor Hugo.
“E como a comissão é completamente submissa a ele, vem conduzindo dessa forma, postergando a oitiva de testemunhas. infelizmente é nesse clima que o processo vem sendo conduzido na comissão”, disse Alexandre Soares.
Também foi adiado o depoimento de Camila Barbosa de Vasconcelos, que estava previsto para hoje.
Além do depoimento de Lucas Santino, na quarta-feira também está previsto o depoimento do ex-vereador Júnior Datele.
Lucas Santino é considerado a testemunha mais importante do processo, uma vez que ele foi o pivô da deflagração da Operação Xeque-Mate, a partir de sua delação premiada.
O impeachment do prefeito afastado Leto Viana foi proposto pelo presidente do Diretório Municipal do PSOl em Cabedelo, Marcos Patrício, que ingressou em maio com o processo na Câmara de Cabedelo.