Dezenas de policiais militares decidiram fazer uma vigília, em frente ao Palácio da Redenção, depois da assembléia realizada pela categoria na tarde de hoje. Os representantes da mobilização explicaram que o objetivo é forçar uma audiência com o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB) e cobrar o pagamento da chamada "PEC 300", sancionada na véspera do segundo turno das eleições pelo ex-governador do Estado, José Maranhão (PMDB).
“Temos que respeitar a decisão da categoria. Eles são trabalhadores lutando por um ideal. O governador tem que descer do pedestal do poder para receber a categoria em audiência”, disse o deputado estadual Frei Anastácio, um dos apoiadores da manifestação dos PMs.
A assembléia dos policiais contou com participação de representantes de entidades da polícia militar de Pernambuco, que já tem experiência com esse tipo de manifestação, inclusive, com greve.
“Já que os policiais estão sem nenhuma estrutura na Praça João Pessoa, eu estou pronto para dar apoio a esses trabalhadores que decidiram
tomar essa posição, que não foi planejada. Se assim fosse, eles teriam chegado com barracas e outras estruturas”, explicou o deputado.
O petista, que está apoiando o movimento das polícias da Paraíba, e participou da primeira assembléia realizada no dia 2 deste mês, alerta que o problema com a segurança pode se agravar. “Além dessa vigília, os policiais militares, civis e agentes penitenciários apontam indicativo de greve para o carnaval. O governador do estado não pode ignorar o problema que envolve os policiais”, destacou.