Notícias de João Pessoa, paraíba, Brasil

Polícia do Senado deve pedir quebra de sigilo no caso de “fantasmas”

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

A Polícia do Senado deve pedir esta semana a quebra do sigilo bancário das duas irmãs que estavam registradas na Casa sem saber. O pedido deve se estender a duas outras pessoas que seriam responsável pela contratação das irmãs para o gabinete do senador Efraim Morais (DEM-PB). A informação foi confirmada pela Polícia do Senado que esclareceu ainda não haver qualquer investigação contra o senador neste momento. Caso seja apontado algum envolvimento de Efraim, o caso irá para a Corregedoria da Casa.

Efraim foi denunciado à Polícia Federal por suspeita de contratação de funcionários fantasmas. A denúncia foi feita pelas irmãs Kelriany e Kelly Nascimento da Silva. Ambas não tinham emprego fixo, mas recebiam o que acreditavam ser uma bolsa de estudos de R$ 100 que duas amigas teriam conseguido junto à Universidade de Brasília (UnB). Elas assinaram procurações.

Segundo a história contada por elas, as amigas pediram documentos e autorização para abrir conta em banco e as levaram a locais fora do Senado para fazer um exame de saúde que seria necessário para a bolsa. Na verdade, se tratava de um exame admissional. Nesta tarde, a Polícia do Senado pretende ouvir os médicos que realizaram estes exames.

As irmãs Kelly e Kelriany só descobriram que eram funcionárias do Senado no mês passado, quando uma delas conseguiu um emprego e foi abrir uma conta bancária. Elas descobriram que já estavam empregadas no gabinete do senador e que "recebiam" um salário de R$ 3,8 mil.

Segundo as irmãs que fizeram a denúncia, uma das amigas que pediu a procuração é Mônica da Conceição Bicalho, que trabalha para o senador. Em nota, a funcionária de Efraim afirmou que o senador não tinha conhecimento da contratação das duas irmãs. Disse ainda que as duas prestavam serviços externos ao gabinete. Mônica e uma irmã sua, Kátia, que também estaria envolvida na contratação, devem ser ouvidas na segunda-feira pela Polícia do Senado.

O pedido de quebra de sigilo de Kelly, Kelriany, Mônica e Kátia tem a intenção de descobrir onde foi parar o dinheiro que era depositado pelo Senado. Apesar do pedido de Efraim, ainda não houve exoneração das duas "fantasmas" e de Mônica. A direção da Casa quer esperar o resultado das investigações para cobrar o ressarcimento aos cofres públicos dos valores pagos. Além da Polícia do Senado, uma sindicância administrativa também foi aberta para apurar o caso.

G1

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Arthur Urso leva “esposas” para passear sem roupa íntima na orla de João Pessoa

Professores da UFPB desistem de candidatura e apoiam Terezinha e Mônica

Anteriores

sergiolive

Queiroz prolonga mistério sobre postura do NOVO, mas elogia Bolsonaro: “Fui muito honrado”

autozelia (1)

“Auto de Ariano: o Realista Esperançoso” abre em grande estilo no Luzzco com sessões especiais

optuismo (1)

Operação integrada combate transporte turístico irregular na Paraíba

Nilvan hoje 10

Pesquisa mostra liderança de Nilvan Ferreira em Santa Rita

joaonorqadio

Paraíba terá concurso para policial penal e edital sai ainda este ano

Sérgio Queiroz, hoje

Sérgio Queiroz promete se pronunciar hoje sobre “acontecimentos” da visita de Bolsonaro

Mayara Rocha, paraibana

Mayara Rocha é bicampeã do Brasileiro de Powerlifting Equipado e quebra recordes

Viatura da PM de Tocantins

Policial militar paraibano é baleado em bar em Palmas e outro PM suspeito de atirar se entrega

Energisa PB

Energisa tem mais de 40 vagas de emprego abertas na Paraíba

Dinheiro no caixa

Caixa libera abono do PIS/Pasep para nascidos em março e abril