Nesta quinta-feira (8), a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva do pediatra Fernando Paredes Cunha Lima, suspeito de múltiplos casos de estupro de vulneráveis. O pedido será encaminhado ao Ministério Público para análise, e caberá à Justiça decidir se acata ou rejeita a solicitação.
A delegada Isabel Bezerra levou em consideração os desdobramentos mais recentes do caso, incluindo depoimentos de mães de pacientes e familiares do médico que também relataram episódios de abuso cometidos por ele.
Até o momento, seis mulheres formalizaram denúncias contra Fernando Cunha Lima. Entre as denunciantes estão três mães de pacientes, incluindo a mãe da menina de 9 anos que fez a primeira acusação formal, e duas sobrinhas do médico. Fernando Cunha Lima não compareceu à delegacia para prestar depoimento, pois alegou ter passado mal e foi internado.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, os depoimentos indicam que o médico costumava agir durante atendimentos e exames de rotina, geralmente no consultório, aproveitando-se de momentos de distração das mães presentes.
O pediatra era esperado na Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Infância e a Juventude na manhã desta quinta-feira (8) para prestar depoimento, mas não compareceu. Segundo a defesa, ele passou mal durante a madrugada e precisou ser internado de emergência no Hospital da Unimed, em João Pessoa. Seus advogados foram à delegacia justificar sua ausência.