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Pivô de denúncias envolve PSDB no mensalão do DEM

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Pivô das denúncias do "mensalão do DEM", o ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal Durval Barbosa acusa o PSDB de também participar do esquema de caixa dois que teria sido montado pelo governador José Roberto Arruda (DEM) durante a campanha eleitoral de 2006.

Quem atuou pelos tucanos na coleta de propina e distribuição do dinheiro a aliados políticos, segundo Barbosa, foi o próprio presidente da legenda no DF, Márcio Machado.

Filiado ao PSDB há 14 anos, Machado assumiu a Secretaria de Obras do governo do DF quando Arruda tomou posse. Ele era cotado para ser candidato ao Senado na chapa que uniria DEM, PSDB e PMDB.
À Polícia Federal, o ex-secretário Barbosa afirmou que Arruda irrigou sua campanha com dinheiro de empresas fornecedoras do governo. Teriam sido arrecadados ilegalmente de 2004 a 2006 R$ 56,5 milhões em contratos da Codeplan (Companhia do Desenvolvimento do Planalto Central), empresa do governo então sob comando de Barbosa.

Em depoimento ao Ministério Público do DF, em 16 de setembro, Barbosa disse que o presidente do PSDB-DF ia às vezes até a sua casa para tratar do dinheiro da propina. O ex-secretário mencionou aos promotores três pagamentos supostamente feitos pelo tucano: R$ 6 milhões para o deputado Benedito Domingos (PP); R$ 200 mil para Adalberto Monteiro, presidente local do PRP; e R$ 100 mil para Omar Nascimento, que comanda o diretório regional do PTC.

"Foram entregues outros tantos [reais] a partidos ainda menores", disse Barbosa. Segundo ele, o dinheiro vinha de empresas de informática.

O presidente do PSDB nega as acusações. Disse que atuou "como amigo" de Arruda na campanha. Em 2006, Machado havia se licenciado do PSDB para apoiar Arruda porque a tucana Maria de Lourdes Abadia resolvera tentar a reeleição.

A Executiva Nacional do PSDB se reúne hoje para avaliar se deixa ou não o governo do DF. Além de Machado, é filiado ao partido o irmão de Barbosa, o deputado distrital Milton Barbosa.

Até sexta-feira secretário de Relações Institucionais, Barbosa passou a colaborar em setembro com a Justiça e chegou a gravar, em 21 de outubro passado, uma conversa com Arruda em que o assunto era supostamente a partilha de propina.

Após o depoimento ao Ministério Público, Barbosa prestou uma série de informações à PF. Disse que o esquema de captação de propina em 2006 continuou com Arruda no cargo de governador. O dinheiro, segundo ele, era usado para comprar apoio de deputados da "base aliada", o que passou a ser chamado de "mensalão" do DEM.

O ex-colaborador de Arruda afirmou que pegava o dinheiro e entregava, por ordem do governador, as seguintes quantias: R$ 50 mil por mês a Leonardo Prudente (DEM), presidente da Câmara Legislativa, e mais R$ 30 mil, cada, para os deputados Júnior Brunelli (PSC), Benício Tavares (PMDB), Eurides Brito (PMDB) e a mesma quantia para o ex-deputado Odilon Aires.

Com base nos depoimentos e gravações de vídeo, a PF deflagrou na sexta-feira passada a Operação Caixa de Pandora, que cumpriu 16 mandados de busca e apreensão em gabinetes de deputados, em empresas e em um anexo da residência oficial do governador.

Folha Online

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