Notícias de João Pessoa, paraíba, Brasil

Petistas de Campina Grande lançam manifesto de apoio a Ricardo Coutinho

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

Petistas do município de Campina Grande elaboraram um manifesto declarando apoio a pré-candidatura de Ricardo Coutinho (PSB) ao governo do Estado. Os militantes fazem parte da chapa “Uma Campina mais democrática” que disputou as últimas eleições do Processo de Eleição Direta (PED) ao diretório municipal.
No manifesto, o grupo critica a postura adotada pela tanto direção estadual da legenda, como também pela direção municipal, por estar subserviente aos interesses do PMDB, sem ter nenhum tipo de reciprocidade política.  “Por aqui o PT decide apoiar o candidato do PMDB sem nenhuma reciprocidade política. Nenhuma exigência que equilibre os poderes na aliança”, diz a nota.

“O PT paraibano encontra-se em posição humilhante. Esta situação se reflete em Campina Grande, mas de forma amplificada. Aqui na Rainha da Borborema não temos, de fato, uma direção do PT. O que temos é uma representação do PMDB, uma espécie de célula do partido do prefeito, incapaz de pensar algum projeto autônomo para a cidade” continua o documento.

Por conta disso, os militantes decidiram apoiar a pré-candidatura de Ricardo Coutinho ao governo do Estado, entendendo que o socialista agrega o repeito às diferentes correntes partidárias, a participação popular e o novo modelo de administração pública. 

“Nós enquanto minoria, devemos levantar a bandeira da pré-candidatura de Ricardo Coutinho a governador, como forma de fortalecer uma proposta que garanta um futuro menos conservador à política da Paraíba, com respeito às diferenças e a busca do atendimento às reais necessidades do povo do nosso Estado”, conclui.

Veja a nota na íntegra:
 
AS ELEIÇÕES DE 2010 E AS ALIANÇAS

Sempre fomos a favor de alianças. Elas fazem parte da vida de um partido político dentro da democracia.

Um país não deve ser governado por apenas uma proposta, uma visão, um projeto.

O diálogo entre os diferentes pontos de vista conduz à amplitude que garante a governabilidade.

Uma aliança política entre partidos, entre sujeitos políticos diferentes, dever ser feita com a negociação das diferenças, de forma que nenhum dos aliados se sinta superior e intolerante com o aliado.

O comportamento do PMDB a nível nacional está de acordo com esta visão de alianças que defendemos, exigindo reciprocidade para a participação deles na chapa que terá Dilma Roussef como candidata a Presidência da República.

As exigências do PMDB soam até arrogantes e exageradas. Cabe ao PT e aos demais partidos da aliança, limitar os desejos legítimos do PMDB a fim de que nenhum dos partidos esteja em condição que transforme os demais aliados em meros coadjuvantes.

Não é o que acontece com o PT da Paraíba.

Por aqui o PT decide apoiar o candidato do PMDB sem nenhuma reciprocidade política. Nenhuma exigência que equilibre os poderes na aliança.

O candidato do PMDB se sente no direito de ignorar o PT e os demais partidos aliados, fazendo a negociação diretamente com a direção nacional do PT.

Esta realidade só é possível porque a direção estadual do PT não entende a necessidade de fazer acordos políticos com o PMDB. Basta algumas concessões administrativas e acordos com algumas lideranças do PT para satisfazer a maioria que hoje “comanda” o PT paraibano.

O PT paraibano encontra-se em posição humilhante.

Esta situação se reflete em Campina Grande, mas de forma amplificada.

Aqui na Rainha da Borborema não temos, de fato, uma direção do PT. O que temos é uma representação do PMDB, uma espécie de célula do partido do prefeito, incapaz de pensar algum projeto autônomo para a cidade.

Estando satisfeita com os cargos administrativos que dispõem hoje, a maioria da direção municipal pensa e age como se do PMDB fosse.

Basta ver as declarações do atual presidente municipal e da ex-presidenta, para verificarmos que a preocupação com o futuro do PMDB é mais relevante do que o futuro do partido do qual fazem parte.

A defesa da candidatura de Veneziano a governador, e agora a defesa da candidatura de Vitalzinho a senador, sem qualquer menção aos candidato do PT, nas eleições deste ano, demonstram que estamos subservientes.

Nós enquanto minoria, devemos levantar a bandeira da pré-candidatura de Ricardo Coutinho a governador, como forma de fortalecer uma proposta que garanta um futuro menos conservador à política da Paraíba, com respeito às diferenças e a busca do atendimento às reais necessidades do povo do nosso Estado, que prepare o caminho para em 2012 buscarmos outras alternativas para a nossa cidade, distante dos caminhos trilhados nos últimos anos.

SUBSCREVEM:
 
 
Clemidia Tavares dos Santos
Eudes Leal
Jane Lucia Campelo
José  Ivones G. de Lima
José Carlos Pereira
José Valter M. Campelo
Maria do Rosário Cardoso
Mercio Araújo
Pedro Luis Freire de Andrade (PEU)
Raimundo Augusto (Cajá)

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Arthur Urso leva “esposas” para passear sem roupa íntima na orla de João Pessoa

Professores da UFPB desistem de candidatura e apoiam Terezinha e Mônica

Anteriores

meicartaz

MEI: prazo para entrega da declaração anual termina em maio

defensoriacampina (1)

Justiça determina nomeação de assistentes sociais em concurso de Campina Grande

Cabedelo-Forte-de-Santa-Catarina-Imagem-Daniell-Mendes-16

Iphan é condenado em ação do MPF e deve aumentar segurança na Fortaleza de Santa Catarina

rest week (1)

Paraíba Restaurant Week chega à reta final em 45 restaurantes de João Pessoa

Luciene Gomes, 1

TCE dá prazo para Luciene Gomes justificar contrato de R$ 19 milhões para melhoria da iluminação pública

Animais adoção em jp

Governo promove neste sábado, em Mangabeira, feira de educação, cuidados e adoção animal

Festas

MP recomenda medidas para eventos festivos em cinco municípios paraibanos

padre egidio ex diretor hospital padre ze

Padre Egídio tem alta hospitalar e passa a cumprir prisão domiciliar

Câmara municipal de Patos

Vereadores de Patos aprovam reajuste de 70% no próprio salário, que começa a valer em 2025

Cigarros eletrônicos

Anvisa decide hoje se mantém proibida a venda de cigarros eletrônicos