Peritos da Polícia Civil do Rio de Janeiro estão tentando encontrar o foco primário do incêndio que atingiu ontem (12) o Hospital Badim, na zona norte da cidade. De acordo com o delegado Roberto Ramos, da Praça da Bandeira (18ª DP), que investiga o caso, ainda não é possível dizer onde começou o fogo.
A hipótese inicial é de que tenha começado com um curto-circuito no gerador de energia do hospital. Para Ramos, ainda não se pode afirmar isso. “Sabemos que o fogo chegou ao gerador, mas estamos vendo o foco primário, para saber se foi no gerador ou não”, disse.
Segundo ele, o trabalho dos peritos está sendo dificultado por questões como a fumaça, o calor e a pouca luminosidade dos locais investigados.
Ao ser questionado sobre a hipótese levantada pelo prefeito carioca, Marcelo Crivella, de que o incêndio possa ter sido criminoso, o delegado disse que ainda é prematuro fazer esse tipo de afirmação.
O delegado confirmou que, por enquanto, o número oficial de mortos é 10, de acordo com o Corpo de Bombeiros.
Havia mais de 100 pacientes no local, no momento do acidente, e 90 deles tiveram que ser transferidos para outros hospitais. Durante a retirada, vários pacientes chegaram a ser acomodados na própria rua.
Eles foram transferidos para os hospitais Israelita Albert Sabin, Municipal Souza Aguiar, Copa Dor, Quinta Dor, Norte Dor, Caxias Dor e São Vicente de Paulo.
Quatro bombeiros também passaram mal durante a operação de combate ao incêndio e resgate de vítimas e foram encaminhados para o hospital dos bombeiros.
A Rua São Francisco Xavier, em frente ao hospital, que estava interditada para a retirada dos pacientes e o trabalho dos bombeiros, foi liberada ao tráfego pela manhã.
Com Agência Brasil