Paraibano acusado de integrar Gabinete do Ódio testa positivo para Covid-19

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O assessor especial da Presidência, paraibano Tércio Arnaud, que desponta como um dos integrantes do “gabinete do ódio”, também testou positivo para Covid-19. A informação foi revelada pela colunista Bela Magale, do jornal O Globo.

Tércio, que faz parte da equipe responsável pela parte operacional das redes sociais de Bolsonaro, é apontado como parte do esquema de publicações falsas que favorecem o presidente. Ele foi vinculado a contas derrubadas pelo Facebook na semana passada. Também é um dos comandantes da campanha de Bolsonaro nas redes para minimizar a gravidade da pandemia.

O paraibano ganha mais de R$ 13 mil por mês e teria organizado ataques, por exemplo, aos ex-ministros Sergio Moro e Luiz Henrique Mandetta.

A plataforma anunciou a exclusão de 35 contas, 14 páginas e um grupo no Facebook. Além disso, outros 38 perfis no Instagram, que pertence ao Facebook, também foram excluídos.

Quem é – Antes de trabalhar com as redes da família Bolsonaro, Tercio trabalhava como recepcionista em um hotel. Ele é formado em biomedicina por uma faculdade de Campina Grande.

Em 2017, entre abril e dezembro, trabalhou oficialmente com Jair Bolsonaro em seu gabinete na Câmara dos Deputados, recebendo R$ 2,1 mil mensais.

Depois, em dezembro de 2017, foi nomeado para o gabinete de Carlos Bolsonaro na Câmara dos Vereadores do Rio, com salário de R$ 3,6 mil. Segundo reportagem de agosto de 2018 do jornal O Globo, apesar de ser empregado no legislativo carioca, Tercio continuou trabalhando diretamente para Bolsonaro, sem frequentar o local oficial de emprego.

Tercio frequentava a residência do empresário Paulo Marinho, que serviu de comitê para a campanha de Bolsonaro em 2018, segundo depoimento do próprio empresário à CPI. “O Tercio era uma pessoa que acompanhava ora o Capitão Bolsonaro, ora acompanhava o Flávio Bolsonaro”, afirmou Marinho.

Quando Bolsonaro deu sua primeira coletiva como presidente eleito, em 1 de novembro de 2018, foi Tercio, como assessor da campanha do então candidato, quem fez o credenciamento de jornalistas que excluiu jornais como o Estado de S. Paulo, a Folha de S.Paulo, O Globo e outros veículos, segundo reportagem do Estado. “Por mensagens pelo WhatsApp, Tercio respondeu aos jornalistas dos veículos barrados que eles não poderiam entrar ‘por questões de espaço'”, registrou o jornal.

Já como presidente, em agosto do ano passado, a página de Bolsonaro no Facebook compartilhou um post do perfil “Bolsonaro Opressor 2.0”, atribuído a Tercio. A publicação chamava o procurador Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava Jato, de “esquerdista estilo PSOL”.

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