Padre Egídio de Carvalho, investigado como mentor de um esquema que desviou R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé, recebeu alta hospitalar da Unimed, onde estava internado, na tarde de ontem (18) e passa a responder o processo em prisão domiciliar.
O ex-diretor do Hospital Padre Zé, Egídio de Carvalho Neto, foi autorizado a cumprir prisão domiciliar, mas terá que usar tornozeleira eletrônica e está proibido de sair de casa. A decisão foi do juiz José Guedes Cavalcanti.
Egídio estava internado no Hospital da Unimed desde o último sábado quando se submeteu a uma cirurgia depois de sentir fortes dores no abdômen. Na sentença onde autoriza a prisão domiciliar com o cumprimento de medidas cautelares o magistrado cita que o motivo do procedimento foi a retirada de um tumor.
“Como se vê, a hipótese em discussão encontra amparo na legislação vigente. De acordo com os documentos acostados, Egídio de Carvalho Neto submeteu-se a uma cirurgia abdominal de urgência para retirada de um tumor, esteve internado na UTI do Hospital da Unimed, hipótese que, aliada aos demais problemas de saúde que ele tem, deixam-no na condição de “debilitado por doença grave”, havendo previsão legal para o acolhimento do pleito”, diz um trecho da decisão.