A oposição “Sintonize a Mudança”, que disputou no ano passado a direção do Sindicato dos Radialistas da Paraíba, divulgou nota rebatendo as declarações do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão do Estado da Paraíba – Sindicato dos Radialistas, Moisés Marques, que repudiou decisão tomada pela juíza da 7ª Vara do Trabalho, Joliete Melo Rodrigues Honorato, sobre a quebra do sigilo bancário da entidade.
Na nota, os representantes da chapa “Sintonize a Mudança” dizem que os trabalhadores de empresas de rádio e TV estariam “sofrendo amarguras” dos desmandos supostamente praticado por Moisés Marques que teria ferido o estatuto da entidade, além de tentar derrubar a liminar concedida pela Justiça do Trabalho. No documento, a oposição ainda cita que as eleições da entidade permanecem sub judice.
Confira abaixo a nota na íntegra.
NOTA
A oposição radialista “Sintonize a Mudança” se vê na obrigação de vir a público prestar os seguintes esclarecimentos:
Os trabalhadores em empresas de rádio e TV da Paraíba, esses sim, é que vêm sofrendo as amarguras causadas por desmandos praticados por uma só diretoria, que há quase vinte anos domina um sindicato que não serve e nem tampouco cuida de representar a categoria. A partir dessas irregularidades, vários sócios se uniram e formaram um grupo disposto a concorrer às eleições da entidade, mas percebeu-se que se tratava de uma disputa desleal. Com isso, para fazer valer os estatutos, acionou a Justiça, obtendo êxito em todas as ações.
A primeira foi a liminar que impediu a realização de uma assembleia conjunta, ferindo, fragorosamente, os estatutos da entidade. A segunda foi contra a publicação camuflada do edital das eleições, que foram adiadas com a republicação correta. A terceira ação obrigou o fornecimento das listas, com os dados cadastrais de todos os sócios e dos associados quites e aptos a votar, mas restaram os comprovantes de recolhimento das contribuições (R$ 50,00) dos 668 autônomos.
Na outra, o então presidente tentou, sem sucesso, derrubar a liminar concedida pela Justiça do Trabalho, suspendendo as eleições do dia 5 de junho, por desrespeito ao Regimento Eleitoral. E antes do recesso em dezembro, a juíza Joliete Melo Rodrigues Honorato decidiu, em despacho, pela quebra do sigilo bancário do Sindicato. Agora, se pergunta: onde está a pregoada campanha difamatória e os processos julgados improcedentes? Esses equívocos evidenciam desespero.
A categoria não admite mais ser iludida, ao considerar que as eleições da entidade permanecem sub judice.
CHAPA “SINTONIZE A MUDANÇA”