O candidato ao Governo do Estado pela Coligação Uma Nova Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), declarou hoje que estava impressionado com a providência tomada pelo governador candidato José Maranhão, em resposta à sua denúncia formulada sobre o corte da Bolsa Atleta da maratonista Ednalva Laureano, a “Pretinha”.
Ricardo encontrou a atleta em recente visita à Feira Central de Campina Grande, quando ela afirmou ter interrompido os treinos por conta da suspensão do patrocínio. Sem dinheiro para treinar, a maratonista voltou a exercer sua antiga atividade de feirante para custear as despesas.
Segundo Ricardo Coutinho, ao invés do governo retomar o programa Bolsa Atleta, que valoriza os esportistas paraibanos, resolve simplesmente nomear Ednalva como se isso fosse uma política de esporte. A maratonista teve seu nome publicado no Diário Oficial de ontem para ocupar o cargo de assessora técnica da Gerência Ocupacional de Atividades para Portadores de Necessidades Especiais da Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer do Governo da Paraíba.
“A visão patrimonialista de quem governa o Estado atrasa cada vez mais o nosso processo de desenvolvimento econômico e amadurecimento político. Não dá para acreditar que ao resolver, isoladamente o problema de nossa campeã, o atual governante acredite estar apoiando a formação de novos campeões”, disse Ricardo.
Política Pública – Para Ricardo, o Estado deve tratar o esporte como política pública prioritária, tão importante quanto a saúde, educação, segurança , moradia e emprego. Segundo o socialista, a política esportiva deve ser promovida de forma articulada entre os vários setores da sociedade devido à sua importância.
“Quando eu fiz a denúncia foi com o intuito que o governo implantasse uma política estadual de esportes e respeitasse não apenas a atleta Ednalva Laureano, mas também todos os nossos jovens prejudicados com a falta de assistência esportiva. Agora, devido a mentalidade atrasada, o governo acha que a política de esporte também pode ser resolvida com nomeações, como aliás é a prática desse governo, nomear para conquistar, comprovando a visão de estado estreita de quem governa a Paraíba como se fosse uma das suas propriedades”, afirmou.
