A Prefeitura Municipal de Cabedelo informou através de nota que não mantém nenhum contrato com a empresa investigada na na 5ª fase da operação Xeque-Mate, deflagrada nesta terça-feira (8) pela Polícia Federal. “As licitações sob investigação ocorreram durante a administração do ex-prefeito, Leto Viana”, afirma a Prefeitura em nota.
Entre os alvos da Polícia Federal hoje, além do ex-deputado federal André Amaral Filho e o seu pai André Amaral, está a empresa especializada em medicamentos Almed, suspeita de fraudar licitações em todo estado.
Hoje, nas redes sociais, circularam prints retirados do Sagres mostrando que a prefeitura de Cabedelo, durante a gestão de Vítor Hugo, efetuou compra a uma empresa chamada Allmed. Contudo, a gestão informou que não se trata da mesma firma investigada pela Polícia Federal durante a gestão de Leto Viana.
“As licitações investigadas dizem respeito à gestão anterior, conforme confirmado pelo próprio delegado da Polícia Federal. São empresas diferentes, até a cidade sede é diferente”, respondeu a assessoria da prefeitura de Cabedelo.
A empresa com a qual a gestão de Vítor Hugo manteve contrato foi a Allmed Distribuidora
cujo escritório fica no bairro do Catolé, Campina Grande. Já durante o mandato de Leto Viana o vínculo foi com a Almed que fica na rua Pref. José de Carvalho no Treze de Maio.
O cumprimento das medidas, na data de hoje, teve por objetivo angariar elementos de prova relacionados à possível prática de crimes e desvios de recursos públicos federais destinados à aquisição de medicamentos pela Prefeitura de Cabedelo/PB.
Veja íntegra da nota da Prefeitura de Cabedelo
NOTA
A Prefeitura Municipal de Cabedelo vem a público esclarecer que não mantém NENHUM contrato vigente com a empresa investigada na 5ª fase da operação Xeque-Mate, deflagrada na manhã desta terça-feira (8).
As licitações sob investigação ocorreram durante a administração do ex-prefeito, Leto Viana.
A atual gestão reitera o compromisso com a transparência de seus atos administrativos e se coloca à inteira disposição da Justiça e dos órgãos fiscalizadores para colaborar com as investigações no que for preciso.