Sete pessoas foram presas na manhã desta quarta-feira (4) no âmbito da operação “Noteiras”, deflagrada com o objetivo de desarticular um esquema de fraude fiscal estruturada, envolvendo uma Organização Criminosa e um grupo de empresas que, juntas, movimentaram, de forma ilícita, aproximadamente R$ 120.000.000,00 (Cento e vinte milhões de Reais) em mercadorias e nota fiscais inidôneas.
Dos sete prisões efetuadas até agora, seis foram em Campina Grande e uma em Patos. Outro mandado de prisão, em João Pessoa, não foi cumprido porque o alvo está em viagem aos Estados Unidos e receberá voz de prisão ao retornar.
Os presos exerciam a função de “laranja” no esquema que envolvia 17 empresas de fachada, apontadas pela investigação como responsáveis pela venda de suas inscrições para emitir notas, sem na verdade terem mercadorias, para outras empresas não pagarem tributo.
A operação foi deflagrada pela Polícia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária, em parceria com o Ministério Público Estadual, por meio da Promotoria de Justiça de Crimes Contra a Ordem Tributária, com apoio do Gaeco e a Secretaria de Estado da Fazenda.
“Durante as investigações, constatou-se a existência de uma organização criminosa especializada na constituição de empresas de fachada que simulam operações de compra e venda de mercadorias, com o fim de acobertar operações realizadas por outras empresas que, por sua vez, funcionam com ares de regularidade, promovendo a circulação de mercadorias sem o recolhimento do imposto devido, causando assim, grave dano ao Estado da Paraíba”, esclareceu o delegado Hector Azevedo.