Desde as primeiras horas desta quarta-feira (24), a Polícia Civil da Paraíba está participando da Operação PC 27 e cumprindo mandados de prisão em várias regiões do Estado. Até o final da manhã 25 foragidos da justiça foram presos pela Polícia Civil na Paraíba durante a operação PC 27.
A ação policial, que ocorre em todo território brasileiro, tem objetivo de cumprir mandados de prisão contra acusados da prática de diversos crimes.
Segundo o delegado geral da Polícia Civil da Paraíba, Isaías Gualberto, a maior parte das prisões foram realizadas no sertão, que até o momento já contabilizou 14 mandados cumpridos. Deste total, houve prisões em Patos (3), Princesa Isabel (2), Catolé do Rocha (3) e Itapiranga (6).
Ainda houve apreensão de drogas e armas de fogo. As demais prisões ocorreram em João Pessoa (4), Alhandra (1) e Monteiro (3).
“As equipes continuam em diligências e outras prisões deverão ocorrer. A operação seguirá até o final do dia”, afirmou Isaías Gualberto.
A operação PC 27 recebeu esse nome porque vem ocorrendo simultaneamente no país e mobilizou as Polícias Civis das 27 unidades federativas.
O objetivo é prender foragidos da Justiça, que cometeram crimes graves como roubo, homicídio, estupro, participação em crime organizado entre outros. A ação é coordenada pelo Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil.
Os mandados de prisão foram expedidos pela Justiça, após trabalho de investigação de cada uma das Polícias Civis do Estado e do Distrito Federal.
Entre os presos está um homem acusado de praticar homicídio na cidade de Caaporã, no litoral sul da Paraíba. Gleydson de Albuquerque de Sousa, mais conhecido como “Índio” foi preso no município de Alhandra por policiais civis e militares.
Contra o acusado havia um mandado de prisão preventiva decretado pela Comarca de Caaporã. De acordo com o delegado Aneilton Castro, “Índio” é acusado de praticar homicídio no dia 08 de fevereiro de 2019. A vítima foi Lenilson Dias da Silva.
Investigações apontaram que ele cometeu o delito ao lado de outro acusado identificado como José Eduardo de Oliveira Silva, preso no dia 9 de abril deste ano.