Notícias de João Pessoa, paraíba, Brasil

Operação coordenada pelo MPPB apreende 4 mil botijões

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

Quase 4 mil botijões de gás liquefeito de petróleo (GLP, também chamado de “gás de cozinha”) foram apreendidos durante a operação “Segurança e Saúde”, coordenada pelo Ministério Público da Paraíba, nos últimos três dias. As apreensões foram feitas nos municípios de Campina Grande, João Pessoa e Santa Rita.

Hoje de manhã, foram fiscalizados dez pontos de revenda do produto na Capital e em Santa Rita. Três deles apresentaram problemas e foram autuados, multados e interditados pelos órgãos de Defesa do Consumidor. Mais de 3,7 mil botijões de gás de cozinha foram apreendidos e devem ser devolvidos para as distribuidoras e para o Corpo de Bombeiros.

Segundo o promotor de Justiça do Consumidor que coordenou o trabalho de combate à venda clandestina de GLP, Francisco Glauberto Bezerra, essa é a quinta operação realizada este ano. “Queremos extirpar do mercado aqueles que teimam em desrespeitar os direitos do consumidor. Os locais onde detectamos irregularidades foram multados, estão proibidos de comercializar o produto e responderão a inquérito policial”, destacou.

Glauberto Bezerra disse que o processo instaurado pela Promotoria de Defesa dos Direitos do Consumidor da Capital para apurar a responsabilidade das companhias distribuidoras e das revendedoras sobre o comércio clandestino de GLP já tem três volumes. “No início, 80% do comércio de GLP em João Pessoa era ilegal. Conseguimos reverte isso e, hoje, talvez tenhamos reduzido a revenda clandestina para 20%. Só vamos parar o trabalho de fiscalização, quando erradicarmos esse problema. Duas pessoas já morreram este ano e não queremos que eventos como esses voltem a acontecer”, justificou.

Sessenta pessoas (entre fiscais da Agência Nacional do Petróleo do Rio de Janeiro, Bahia e Ceará; fiscais do Procon Estadual; servidores do Corpo de Bombeiros e policiais militares e civis) participaram da operação.

Interdições e apreensões  – Em João Pessoa, foram interditados, na manhã de hoje, dois pontos de venda, um localizado no bairro do Róger (o “Branco Gás”, que funcionava clandestinamente, pois não tinha a autorização da Agência Nacional do Petróleo – ANP) e outro que funcionava no bairro Mandacaru (o “Vitória Gás”).

Em Santa Rita, uma revendedora da Minas Gás estava comercializando um número de botijões três vezes maior do que o autorizado pela ANP. “Essa revendedora só podia comercializar cerca de 1 mil botijões, mas foram encontrados 3,3 mil. Por isso a ANP interditou o local e apreendeu o produto excedente”, explicou Glauberto Bezerra.

Nos dias 28 e 29 deste mês, a operação “Segurança e Saúde” foi realizada em Campina Grande, com o apoio da Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos do Consumidor local. Lá, cerca de 200 botijões de GLP foram apreendidos.

Nesses dois dias, mais de 30 pontos que faziam a venda clandestina do produto em vários bairros campinenses foram fiscalizados e interditados. Duas revendedoras de gás de cozinha (uma da Minas Gás e outra da Nacional Gás) foram interditadas e multadas. Além delas, outros quatro estabelecimentos autorizados que apresentavam irregularidades também receberam multas que variaram de R$ 20 mil a R$ 200 mil.

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Operação da PF apura fraudes em financiamentos no Pronaf

Morre em João Pessoa o empresário Manoel Bezerra, dono das pousadas Bandeirantes

Juiz determina continuidade do concurso de Bayeux, suspenso desde 2021

Anteriores

João Pessoa, turismo, foto site do governo da pb

Paraíba atinge média de 88% de ocupação hoteleira no feriadão

Chuvas, chuvas

Inmet emite alerta de chuvas intensas para municípios paraibanos

Carteira de trabalho 1

Sine-PB disponibiliza mais de 500 vagas de emprego em 10 municípios, a partir de segunda-feira

Ataques aos Três Poderes

Maioria dos brasileiros é contra anistia para responsáveis pelo 8/1, aponta Datafolha

Gualter Ramalho

Presidente da Unimed JP anuncia ampliação de unidades de atendimento

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa semipresencial. Ordem do dia.

Plenário analisa indicações da Presidência da República para diretorias de agências reguladoras e para a recém-criada Autoridade Nacional de Proteção de Dados.

Em pronunciamento,  senador José Maranhão (MDB-PB).

Foto: Pedro França/Agência Senado

Câmara faz homenagem póstuma ao ex-governador José Maranhão

bruno-morto-533x400

Homem é assassinado no estacionamento do Shopping Pateo Altiplano

trio

Sucesso da Jovem Guarda, Golden Boys, Evinha e Trio Esperança se apresentam na PB no Seis e Meia

gessinger

Virada de preços para shows de Humberto Gessinger em Campina Grande e João Pessoa

postesfios

Paraíba registra mais de 150 acidentes de trânsito com postes no 1º trimestre de 2024