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Operação Chacal: Cadeirante preso atuava como agenciador de pistoleiros

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Policiais civis e militares deflagraram, na manhã desta quinta-feira (27), a operação “Chacal” e desarticularam uma quadrilha que atuava na região do Vale do Mamanguape, no interior da Paraíba, praticando crimes de homicídios, tráfico de drogas e assaltos. Foram cumpridos mandados de prisão contra 12 suspeitos de integrarem o grupo. Entre os presos, há um deficiente físico que, segundo as investigações, atuava como agenciador de pistoleiros.

Os detalhes da operação foram repassados durante uma entrevista coletiva, na Central de Polícia, que contou com a presença de autoridades policiais, como o delegado geral da Polícia Civil, João Alves, e o secretário de Estado da Segurança e Defesa Social, Cláudio Lima.

Os mandados foram cumpridos nas cidades de Mataraca, Pedro Régis, Mamanguape, Jacaraú e João Pessoa. Dos 12 mandados de prisão que foram cumpridos, oito foram contra pessoas que se encontravam em liberdade e quatro foram em desfavor de detentos que já cumpriam penas por outros delitos nos presídios Flósculo da Nóbrega, Sílvio Porto e Romeu Abrantes – PB-1 (todos situados em João Pessoa) e na Cadeia Pública de Jacaraú.

De acordo com o delegado Walter Brandão, titular da 7ª Delegacia Secccional de Mamanguape, as investigações começaram há cerca de três meses. Ele informou que o grupo que agia na região era considerado de alta periculosidade, responsável por assaltos, tráfico de drogas, porte ilegal de armas e homicídios com requintes de crueldade ocorridos na região do Vale do Mamanguape. Ele acrescentou que o cadeirante conhecido como Paulo Henrique foi encontrado pelos policiais com cinco armas de fogo e era considerado uma peça importante na atuação da quadrilha.

“Ele [Paulo] estava em regime semiaberto  respondendo um processo por prática de assalto e fornecia os armamentos para serem usados na prática de roubos e homicídios na região. Ainda tinha a função de levar pessoas para traficar na cidade Pedro Régis e já estava arregimentando pessoas para formarem um grupo de pistoleiros”, declarou Walter Brandão.

Ainda de acordo com o delegado, o líder da quadrilha foi apontado como sendo Irenildo Cassiano, que já se encontra recolhido no Presidio PB-1 há dois anos por tráfico de drogas.  Contra ele, a Justiça expediu novo mandado de prisão, que foi cumprido na manhã desta quinta. Segundo o delegado, mesmo preso, Irenildo comandava o grupo criminoso, inclusive dando ordens de execução contra inimigos.

“Todos os presos passarão por interrogatório e serão apresentados em audiência de custódia. Os mandados são de prisão temporária com duração de 30 dias. Iremos analisar as provas coletadas para representarmos pelas prisões preventivas, quando não há prazo determinado para ser encerrada”, detalhou Brandão.

Os suspeitos que estavam soltos e que foram presos na manhã desta quinta  foram: Severino Ferreira Neves (Silvinho), Alexandro Rodrigues da Silva, José Jeverson Martins do Nascimento, Thiago André de Lima Rocha, Francisco Maycon de Jesus Costa, Igor Bessa Silva, José Antônio Filho (Fabinho)  e David Anderson Souza dos Santos.

Além das prisões realizadas, as equipes policiais conseguiram recuperar dois veículos que roubados pelos criminosos e apreenderam entorpecentes e seis armas de fogo. Ao todo, foram expedidos 15 mandados de prisão. “Iremos continuar com nosso trabalho para prender os outros três suspeitos que tiveram suas prisões decretadas pela Justiça”, disse o delegado.

Ação integrada – Para o secretário Cláudio Lima,  a operação foi extremamente importante para a população da região de Mamanguape. “Conseguimos prender 12 pessoas numa operação importante que combate grupos criminosos que atuam tanto em homicídios quanto em assaltos. Temos um trabalho integrado naquela região entre as Polícias Civil e Militar, que vem apresentando resultados para a população”, observou Lima.

O capitão Jailton dos Santos Silva, subcomandante da 2º Companhia Independente da Polícia Militar, situada na região da Mamanguape, também participou da entrevista coletiva  e destacou a importância da integração com a Polícia Civil no resultado da operação. “Essa ação é resultado de um trabalho integrado entre a Polícia Militar e a Polícia Civil. Esse trabalho começou com investigações da Polícia Civil e passamos atuar de forma integrada  para prender essa quadrilha que já vinha, há vários meses, aterrorizando a população da região de Mamanguape”, afirmou.

 

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