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O presidente é refém do capitão

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A debandada do alto comando das Forças Armadas é a segunda grande baixa no governo Bolsonaro. A primeira foi a de Moro. Simbolicamente, do tripé de sustentação do governo, só resta Paulo Guedes, cambaleando. Se Bolsonaro perder essa perna, ainda amparada pelo mercado, ele cai. O fator econômico é sempre decisivo. O dinheiro é quem manda, e a política obedece.

Cada vez mais impopular, cada vez mais nas mãos do Centrão, é presa fácil. Sobretudo por causa da trágica gestão da pandemia do coronavírus no país. Não tem, politicamente, força para um golpe militar, não tem mais força para quase nada. Mais da metade do mandato acabou sem nenhum avanço concreto aos olhos da população. Somente a ala ideológica do governo acha que está tudo bem. Mas essa turma não serve pra nada, é alegórica.

Apesar de contar com um suposto apoio do baixo clero das polícias militares estaduais, Bolsonaro não tem articulação para unificar forças. Ele tem somente bravatas e um discurso desconexo da realidade. Pensa que pode tudo, mas hoje não pode quase nada. A debandada dos comandantes militares do exército, marinha e aeronáutica desmoralizaram Bolsonaro, enfraqueceram seus poderes.

O presidente da República é refém do capitão Bolsonaro. Aquele moleque de 30 anos que planejou explodir bombas nos quartéis, por melhores salários, e acabou sendo compulsoriamente aposentado pelo comando do exército. Esta é a essência de Bolsonaro, sempre foi. Nunca construiu nada na vida – além de um patrimônio pessoal milionário bancado por recursos públicos. A especialidade dele é destruir. Até mesmo a própria cadeira de presidente.

A possibilidade de Bolsonaro dar um golpe militar é zero. Não tem apoio popular, não tem apoio das forças armadas, não tem apoio do mercado e não tem apoio internacional. Detalhe: também não tem competência para articular e concretizar um golpe militar. Bolsonaro não serve para nada. Nem para dar um golpe. O único golpe que ele é capaz de dar, hoje, é um coice.

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