Três apenados morreram neste final de semana no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena em consequência das queimaduras ocasionadas pelo incêndio registrado no Presídio do Róger na última sexta-feira, 16 de outubro, quando alguns presidiários do pavilhão 3 atearam fogo a colchões. Naquele mesmo dia, cinco mortes haviam sido confirmadas e igual número se deu depois do encaminhamento das vítimas ao Hospital de Trauma.
De acordo com as informações do Serviço Social do Hospital de Trauma, oito apenados apresentam quadro clínico grave, e dois estão em estado gravíssimo com poucas possibilidades de sobrevivência. Outros oito apresentam estado regular.
As informações oficiais dão conta que o incêndio teria sido causado pelos próprios detentos como forma de protesto à transferência do apenado Jackson Pereira da Silva, levado para o PB1, de segurança máxima. O secretário de Administração Penitenciária, Roosevelt Vita, admitiu, inclusive, que o fogo teria sido iniciado como forma de chamar a atenção das autoridades policiais e desviar o foco de uma tentativa de resgate a Jackson.