Cláudia Carvalho
O jornalista Nonato Bandeira, coordenador da pré-campanha de Ricardo Coutinho (PSB) ao Governo do Estado comentou hoje em entrevista ao Parlamentopb a exigência feita pelo PSDB a respeito da indicação da vice na chapa majoritária. Ele julgou "prematura" a discussão, disse que o momento é de "fortalecer a aliança" e acrescentou que caberá ao pré-candidato ao Governo escolher seu companheiro de chapa que poderia, inclusive, ser um petista.
– É justo que os partidos aliados reivindiquem a indicação de nomes para a chapa majoritária. O PSDB, por ter nomes de densidade eleitoral e perfil agregador, também quer apresentar seus representantes. Mas, uma aliança política se faz com entendimento e diálogo. Exigência e imposição não se coadunam com a formação de uma aliança eleitoral.
De acordo com Nonato, alguns critérios serão levados em consideração para definir quem será o vice de Ricardo Coutinho. Entre eles estão a densidade eleitoral, a representação geopolítica e o perfil, que deve combinar com o do candidato ao Governo:
– A decisão final cabe ao candidato a governador. Isso é normal em todas as chapas e só deve acontecer em junho. A antecipação e publicização do debate é prematura e inócua. O momento é de fortalecer a aliança e fazer a discussão interna. Não é o momento de criar qualquer luta pela vice.
PT – Para tornar ainda mais amplo o leque de possibilidades do pré-candidato socialista, Nonato Bandeira admitiu que o PT pode vir a fazer parte do arco de alianças do PSB:
– Um nome do PT para compor a majoritária e mesmo a vice de Ricardo seria praticamente uma unanimidade no grupo, especialmente pelo momento delicado que o partido vem passando, com a exclusão na chapa do PMDB.