A Associação Paraibana dos Produtores de Cachaça de Alambique (Aspeca) comemorou no fim da tarde desta segunda-feira, 10 de junho, na Casa Fiep, no Cabo Branco, o Dia da Cachaça Paraibana. O presidente da Aspeca, André Amaral, reclamou da alta carga tributária sobre o produto e disse que o assunto vem sendo discutido com a classe política para que o mercado produtor se torne mais competitivo.
Ele reuniu empresários, gestores públicos e jornalistas para debater a realidade da cachaça paraibana. “Queremos colocar a cachaça nas melhores mesas, nos melhores bares, nas casas de todo o Brasil para que as pessoas saibam que ali não está apenas um líquido alcóolico, mas tem tradição, história e muitas famílias paraibanas envolvidas no processo”.
Apesar das dificuldades geradas pelos tributos, os produtores de cachaça da Paraíba estão animados com a aceitação do mercado nacional. Um deles, Murilo Coelho, da Cachaça Nobre, colhe os louros de ter sua criação escolhida no topo do pódio por 13 especialistas que elegeram as 50 melhores cachaças brasileiras do ano. A premiação é chamada Cúpula da Cachaça.
Embalados pelo sucesso de suas criações, os produtores decidiram realizar um evento nos dias 15 e 22 de junho em Bananeiras. É o São João no Engenho que vai reunir 12 produtores (Reserva da Moenda, Baraúna, Serra Preta, Volúpia, Monarca, Preciosa do Vale, Nobre, São Paulo, Gregório, Granraiz, Paraíba e Rainha) e inclui atrações musicais como Osmídio Neto, Mexe Ville, Geraldinho Lins e Vidama.
Miriam Trindade, da Reserva da Moenda, falou sobre o evento e da participação das mulheres no mercado produtor.