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Não se interprete “igualdade” como “ideologia” de gênero!

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No artigo anterior, em que me reportei aos “80 anos da APL e os desafios como Casa do Pensamento da Paraíba”, fiz a sugestão no sentido de que as Academias, de modo geral, e especialmente a partir das mais renomadas (nacionalmente a ABL e no âmbito da Paraíba a APL) promovessem reformas em seus estatutos de modo a que nas eleições para preenchimento de cada Cadeira declarada vaga, esse preenchimento seja restrito a um único gênero (mais claramente, a um homem ou a uma mulher), de modo alternado.

Um procedimento assim, ao longo do tempo, faria com que, lá em um futuro não muito distante, as Cadeiras das diversas Academias estejam preenchidas praticamente em situação igual relativamente aos homens e mulheres, bem diferente do quadro destoante em que se apresenta hoje, em que, por exemplos, das 40 Cadeiras da ABL apenas 5 estão preenchidas por mulheres (consequentemente 35 estão ocupadas por homens) e na APL, também de 40  Cadeiras existentes, só 6 estão preenchidas por mulheres.

Enfatizei, de igual modo, que esse quadro, em relação à APCA (Academia Paraibana de Ciência da Administração), é menos destoante, vez que de suas 31 Cadeiras ocupadas, 9 estão preenchidas por mulheres (Luciana Rabay, Luciane Albuquerque, Jaqueline Echeverria, Ozanira Maia, Rosa Gondim, Nilda Leone, Suellen Fabres, Tereza Renôr, Emanoela Toscano). Mesmo assim, na APCA já tem um grupo de acadêmicos propugnando que a “igualdade de gênero” extrapole o discurso e se efetive como prática!

Houve, todavia, manifestações divergentes àquelas minhas manifestações, divergências estas exemplificadas na expressão de que “gênero é ideologia”. E aí me lembrei de alguns estudos acadêmicos, como o da doutora Maria Eulina de Carvalho, da UFPB, titulado “O que é e o  que não é ideologia”, isto para deixar bem evidente que a defesa da “igualdade de gênero” não é a mesma coisa que “ideologia de gênero”! Quando se defende “igualdade de gênero”, necessariamente não se está defendendo a supremacia de um gênero (exemplo, homem) sobre o outro (o da mulher), o que corresponderia a uma situação de “machismo”… Nem vice-versa!

Destaco, porém, entre estas manifestações relativas àquele artigo no sentido de que as Academias promovam, “interna corporis”, uma ação para promoverem “igualdade de gênero” no quantitativo das Cadeiras de seus respectivos quadros, destaco – repito – a manifestação   do professor César Emanoel (membro da APCA e do corpo docente da UFPB, e elogiado por todos seus alunos,  tendo realizado aplaudido trabalho como integrante da equipe da ex-reitora Margareth Diniz). Ele expressou opor-se à igualdade de gênero nos termos em que parte da mídia e parte da comunidade científica manifestam-se, porquanto de forma ideológica ou de supremacia, diferente do que ele propugna: que cada ser seja livre, “inclusive para optar para ser igual”. Eu, de minha parte, a ele respondi concordar plenamente… e isto não exclui minha defesa da “igualdade de gênero” ser praticada especialmente por todas as Academias, já… e saindo do mero discurso!

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