Cláudia Carvalho
A suplente de deputada Nadja Palitot (PSB) depôs por mais de três horas na manhã de hoje na 64ª zona eleitoral, mas o teor de suas informações foi aceito apenas na condição de declarante. O juiz Aloízio Bezerra acatou a alegação da defesa do PSB de que Nadja tem interesse no desfecho da ação e não permitiu que ela fosse arrolada como testemunha, como estava previsto antes. Mesmo assim, Nadja Palitot levou uma matéria divulgada pelo jornal O Norte em 2001 na qual Ricardo Coutinho era acusado de falsificar assinaturas em um abaixo assinado:
"Eu apresentei uma matéria, cujo original está no Iphaep, autenticada, dando conta de que o presidente estadual do PSB à época que estava no PT teria feito abaixo-assinado para sua candidatura a prefeito. Laudo aponta que várias assinaturas foram falsificadas. A mesma pessoa teria assinado a lista várias vezes para beneficiar o então deputado. Isso mostra que o ato de forjar documentos não é uma novidade na história do presidente estadual do PSB", disse Nadja Palitot.
Depois dela, estava previsto o depoimento do terceiro vice-presidente do PSB, Neto Franca, mas devido ao adiantado da hora, a oitiva dele foi remanejado para a tarde.