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“Nada substitui o carinho” (FHC)

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Esta expressão, que dá título a estes escritos, li-a e retirei de um artigo recentemente assinado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso… e tal declaração está em um contexto de análise sobre o atual quadro brasileiro, em que se entrelaçam “pandemia” e “economia”. Quem o tenha lido assimila que aquele termo “carinho” foi colocado em seu mais amplo sentido – como “cuidado”, “civilidade” -, caracterizando, também, responsabilidades social e sobretudo governamental. Foi como uma forma de dizer que “o barco (Brasil) tem bons motores”, mas precisa, bem mais, de bons navegantes, que, no comando da tripulação, urge fazê-lo com disciplina e civilidade no relacionamento com essa mesma tribulação.

Tenho repetido – claro, conforme meu pensar – estar evidente a necessidade de o Brasil encontrar, principalmente neste tempo de pandemia, um melhor e mais adequado caminho político-governamental, não só para superarmos a tal covid-19, mas, sobretudo, para que seja irradiada tranquilidade (e não só conformação) ao povo brasileiro. Diferentemente, o que temos vivido é um ambiente de desentendimentos, estimulado lado a lado, como que tudo advenha de estar-se na “direita” ou na “esquerda”. Nesse instigar separação entre os integrantes de uma mesma nação, chega-se até, em uma entrevista sobre o uso ou não de um medicamento – e isto por parte da maior autoridade governamental do país – a dizer-se: “Quem é de direita toma cloroquina; quem é de esquerda toma Tubaína”. Ficamos todos sem saber se rimos ou choramos!…

Esse diferenciar ou estimular lado da “direita” ou lado da “esquerda” vem contaminando inclusive os núcleos familiares, em que parentes de tão belo histórico de convivência passam a desentender-se não apenas no âmbito das ideias, mas com o “distanciamento social” que nada tem a ver com o chamamento “fique em casa”.

O povo de uma nação mantem-se e deve manter-se unido por sua consciência nacional. Para tanto, valho-me, em conclusão, do que também escreveu Fernando Henrique Cardoso: – “Não se governa escolhendo quem é do ´contra´”. E digo: o governo faz-se para todos, para os que o escolheram e os demais, pelo que, para ter-se e ver-se a nação unida, é preciso agir-se buscando agregação, e não separação.

 

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