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Na PB, 235 homens já morreram de câncer de próstata, este ano

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Na Paraíba, 235 homens já morreram de câncer de próstata de janeiro a outubro deste ano. O mês é Novembro Azul e o foco agora é na saúde do homem. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba, 946 homens morreram vítimas de infarto agudo do miocárdio; 694 de violência por arma de fogo ou arma branca; 594 de pneumonia; 531 de ‘Diabetes mellitus’; 292 de AVC; 157 de câncer dos brônquios e pulmões e 141 de câncer de estômago.

Ainda conforme os dados da Secretaria, as doenças que mais afetam os homens são: infarto agudo do miocárdio; fatores externos (Acidentes/Violência por arma de fogo ou arma branca); diabetes mellitus; pneumonia; Acidente vascular cerebral hemorrágico; câncer de próstata; câncer dos brônquios e dos pulmões; câncer do estômago; câncer do fígado e vias biliares intra-hepáticas, e câncer da Cavidade Oral/ Traqueia, Brônquio e Pulmão.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) iniciou na quinta-feira (1º) as atividades do Novembro Azul. A abertura do mês dedicado à saúde da população masculina aconteceu às 9h, na sede da SES, com coffee break, distribuição de laços azuis, símbolo da campanha e uma palestra sobre a saúde do homem. Durante todo o mês de novembro serão realizadas ações articuladas com as Gerências Regionais de Saúde, serviços de saúde e municípios, que buscam estimular o autocuidado da população masculina e adoção de hábitos saudáveis.

O Novembro Azul é um movimento com origem em 2003, na Austrália e, desde então, são realizadas diferentes estratégias de conscientização sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce de doenças que atingem a população masculina.

“Considerando os padrões sociais e culturais do nosso país e Estado, o homem não tem aproximação com o cuidado e autocuidado. A campanha tem o objetivo de potencializar a busca ativa à população masculina e aproximar os homens das Unidades de Saúde da Família”, explicou o coordenador da Área Técnica da Saúde do Homem, na SES, Hélio Soares.

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Sua taxa de incidência é cerca de seis vezes maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento. Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. O aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos (exames), pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida.

Levando-se em consideração os óbitos de mulheres, de janeiro a outubro, por câncer de mama, foram 174 e câncer de útero 103 óbitos, na comparação com a mortalidade masculina por câncer de próstata (235), aponta-se para uma necessidade de que os homens busquem a assistência à saúde periodicamente.

“É importante que os homens entendam a necessidade de sempre estarem indo ao médico e aos serviços de saúde, para saber com está a saúde, fazer exames e receber orientações. Fica claro nessa comparação, que, mesmo o câncer de mama sendo de maior malignidade e de evolução mais rápida do que o câncer de próstata, as mulheres estão conseguindo uma maior sobrevida após o câncer, pois se cuidam mais, buscam a assistência e se previnem”, pontuou Hélio Soares.

Sintomas do câncer de próstata

A maioria dos cânceres de próstata cresce lentamente e não causa sintomas no início, mas tumores em estágio mais avançado podem causar dificuldades para urinar, sensação de não conseguir esvaziar completamente a bexiga, presença de sangue na urina e, em alguns casos, dor óssea na região das costas; por isso o diagnóstico precoce da doença é essencial, e este é realizado por meio do toque retal e da dosagem do PSA no sangue onde se pode avaliar a próstata.

Neste sentido, a população deve procurar às Unidades de Saúde da Família, para realização dos exames preventivos, se possível, uma vez ao ano, após os 50 anos, ou conforme orientação médica, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia – SBU. Homens da raça negra ou com parentes de primeiro grau (pai, irmão, tios) com histórico de Câncer de Próstata devem começar aos 45 anos. O rastreamento deverá ser realizado após ampla discussão de riscos e potenciais benefícios.

O tratamento do câncer pelo SUS na Paraíba é realizado no Hospital Napoleão Laureano e Hospital São Vicente de Paula, em João Pessoa; no Hospital da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP) e no Hospital Universitário Alcides Carneiro – HUAC em Campina Grande e, agora, no Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro, na Unidade de Oncologia do Sertão, Hospital do Bem, em Patos.

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