Marilene da Silva Ramos, suspeita de ter matado com 95 facadas a companheira na madrugada do último sábado (5), em Gramame, foi presa na manhã desta segunda-feira (22), em uma pousada no bairro de Santa Terezinha, em Campina Grande. A prisão foi feita pela Polícia Civil e ela já está sendo trazida para João Pessoa, onde será autuada em flagrante na Delegacia de Homicídios.
Depois de ser presa, ela confessou o assassinato da companheira e afirmou que era chantageada por ela, que ameaçava entregá-la à polícia por um crime que ela havia cometido no Rio Grande do Norte. Conforme publicado hoje pelo ParlamentoPB, a Polícia Civil da Paraíba descobriu um fato novo sobre o histórico da mulher suspeita do assassinato. Marilene da Silva Ramos já tinha um mandado de prisão em aberto pelo assassinato de um homem no Rio Grande do Norte.
Marilene afirmou que a companheira costumava dopá-la. Por isso brigavam muito e ela planejava ir embora de João Pessoa.
A vítima, Gilimara Santos da Costa, de 35 anos, foi morta no apartamento em que morava com a suspeita, em Gramame.
No dia do crime, após matar Gilimara, Marinalva fugiu, mas antes de sair do local, teria dopado a mãe e o filho da vítima, de 7 anos, que estavam passando uns dias com o casal vindos de Caicó. Os dois foram encaminhados ao Hospital de Trauma de João Pessoa.
Vizinhos ouviram gritos vindos do apartamento do casal por volta das 5h.
O circuito interno de câmeras do prédio filmou Marilene deixando o local.