O Ministério Público e a Polícia Federal investigam a possível compra do mandato de prefeito de Cabedelo, feita por Leto Viana ao ex-prefeito Luceninha, que ao renunciar ao cargo favoreceu a Leto Viana assumir a prefeitura, uma vez que ele era o vice-prefeito.
“O colaborador relata a existência de um pagamento de R$ 500 mil em espécie, mais R$ 1,2 milhão em cheque e o valor de R$ 70 mil por mês, durante 40 meses, em cargos que seriam loteados no município”, disse o procurador-geral de Justiça do Ministério Público da Paraíba Francisco Seráphico, durante coletiva na manhã desta terça-feira para detalhar as investigações que culminaram com a Operação Xeque-Mate deflagrada na manhã de hoje, onde foram presas onze pessoas.
Preso na manhã de hoje, o prefeito de Cabedelo, Leto Viana, foi apontado pelo Ministério Público como a pessoa responsável por comandar a organização criminosa instalada na Prefeitura e na Câmara para desviar recursos públicos.
As investigações mostraram que o prefeito tinha cartas renúncia dos vereadores que participavam do esquema e que utilizava essas cartas para garantir o apoio dos vereadores. Quem ficasse descontente renunciava ao cargo.