O procurador Rodolfo Alves disse nesta terça-feira (26), ao comentar sobre a investigação de que servidores públicos estão sendo recrutados para trabalhar na campanha de candidatos nas eleições, que a prova testemunhal, por sí só, não é suficiente para que se chegue a comprovação e consequente punição do gestor que se utiliza dessa prática.
É importante nesse caso, ressaltou o chefe da Procuradoria Regional Eleitoral na Paraíba, a obtenção de provas materiais para comprovar as denúncias, aliadas as provas testemunhais."Provas que permitam levar o caso ao conhecimento da Justiça", disse o procurador em entrevista a 98 FM.
O procurador Rodolfo Alves ressaltou a necessidade de que servidores que estejam sendo coagidos a trabalhar na campanha dos candidatos que disputam as eleições na Paraíba procurem o Ministério Público Eleitoral para denunciar o fato e que esses servidores indiquem caminhos que possam levar o MPE a obter provas materiais que comprovem essas denúncias.
A Procuradoria Regional Eleitoral na Paraíba abriu investigação para apurar as denúncias de que servidores públicos estariam sendo recrutados para trabalhar na campanha dos candidatos que disputam as eleições de outubro. “Temos alguns procedimentos já instaurados, tanto sob a ótica da conduta vedada como sob a ótica do eventual abuso de poder político. Estamos traçando estratégias ainda de como se chegar à prova daquilo que vem sendo divulgado pela imprensa”, afirmou o chefe da procuradoria, Rodolfo Alves.
Rodolfo Alves disse que as pessoas não precisam se identificar e garante que o MPE tomará todas as providências no sentido de manter o sigilo da fonte. “O sigilo é garantido em relação à própria fonte daquela pessoa que nos procura.