Notícias de João Pessoa, paraíba, Brasil

MP vai ingressar com ação civil contra Prefeitura de João Pessoa

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

O Ministério Público da Paraíba, através da Promotoria de Defesa dos Direitos do Cidadão, vai ingressar com uma ação civil pública contra a Prefeitura de João Pessoa por não regulamentar a Lei Municipal 10.419/04. De acordo com a lei que foi sancionada há quase cinco anos, os estabelecimentos e locais públicos e privados que têm grande concentração de pessoas devem ter pessoal treinado em suporte básico de vida e devem adquirir, no mínimo, um desfibrilador automático externo. O objetivo é equipar esses locais com recursos técnicos e humanos para socorrer pessoas que tiverem um ataque cardíaco.

Segundo o promotor de Justiça Valberto Lira, a prefeitura não cumpriu acordo firmado com o MP, em audiência realizada em abril, de apresentar a regulamentação em um prazo de 60 dias. “O acordo não foi cumprido. Determinei a notificação do procurador assegurando novo prazo de dez dias e mais uma vez nenhuma resposta foi dada ao Ministério Público”, acrescentou.

O promotor informou que as medidas tomadas pelo MP para fazer com que a lei entre, de fato, em vigor, já são de longa data que foi instaurado. “Em outubro do ano passado, instaurei um procedimento administrativo para apurar o descumprimento da lei e pedi informações à prefeitura. Em janeiro deste ano, o procurador-geral do município informou que a lei não estava regulamentada”, afirmou Valberto Lira.

A lei sancionada em 30 de dezembro de 2004 considera como locais de grande circulação de pessoas os terminais rodoviário e urbano de transporte coletivo; shoppings centers; hipermercados; estádios de futebol e ginásios com capacidade para mais de mil pessoas; casas de espetáculos; salas de conferência e centros de eventos e exposições que tenham mais de mil pessoas; clubes sociais e esportivos ou academias de ginástica com concentração ou circulação de mais de mil pessoas por dia e as instituições de ensino superior localizadas na Capital.

De acordo com a lei, cabe à Secretaria Municipal de Saúde supervisionar, avaliar e acompanhar o treinamento da equipe de funcionários que ficará responsável em socorrer pessoas que venham a sofrer um ataque cardíaco nos locais públicos e privados de grande circulação de pessoas. A prefeitura, por sua vez, deverá definir como vai fiscalizar os estabelecimentos e quais serão as sanções decorrentes do descumprimento da legislação.

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Arthur Urso leva “esposas” para passear sem roupa íntima na orla de João Pessoa

Professores da UFPB desistem de candidatura e apoiam Terezinha e Mônica

Anteriores

Relógios apreendidos na operação

Polícia prende em João Pessoa servidor do TJPE por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro

Jannyne Dantas

Justiça mantém prisão de Jannyne Dantas, ex-diretora do Hospital Padre Zé

Gaeco operação curandeiros II

Gaeco deflagra operação contra fraude para libertar presos de forma irregular

Corrida da fogueira em campina grande

Prefeitura de Campina Grande abre inscrições para Corrida da Fogueira

Técnicos do TRE-DF realizam a conferência e a lacração de urnas eletrônicas para o 1º turno das Eleições 2022.

MPPB e Procuradoria Regional Eleitoral discutem atuação de promotores nas eleições 2024

Violência contra mulheres, estupro

A cada 8 minutos, uma mulher é vítima de estupro no país

90101644-eef1-470c-865b-76d15822810a

Ministra das Mulheres participa de sessão um dia após “equívocos” do presidente da AL

joaobenedito (1)

TJ aprova criação de mais sete vagas de desembargador na PB

emersonpanta

TCE imputa débito de R$ 2 milhões a Emerson Panta por contratação de advogados

17113967826601d7aec1edd_1711396782_3x2_lg

Moraes diz que não há evidências de que Bolsonaro buscou asilo na Embaixada da Hungria