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Ministros de Educação, Meio Ambiente e Trabalho continuam

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No quinto anúncio oficial sobre a formação ministerial do próximo governo, a equipe de transição da presidente eleita Dilma Rousseff informou nesta quinta-feira (16) os nomes de mais três ministros. Todos permanecem nos cargos que já ocupavam: Fernando Haddad (PT) à frente do Ministério da Educação; Izabella Teixeira (sem filiação partidária) no Meio Ambiente e Carlos Lupi (PDT) na pasta de Trabalho e Emprego.

Com o anúncio chega a 23 o número de ministros oficializados. Outros 14 ainda devem ser anunciados.

Em nota, a assessoria de Dilma informou que ela considera que os três ministros “têm dado e continuarão a dar importante contribuição para o desenvolvimento do país”.

Quem são os ministros

Fernando Haddad está no Ministério da Educação desde 2004. Foi secretário-executivo durante a gestão de Tarso Genro e assumiu a pasta em julho de 2005. Formado em direito, com mestrado em economia e doutorado em filosofia, é professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Sociais da Universidade de São Paulo (USP).

Apesar de ter implantado programas como o ProUni e o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que avalia a qualidade do ensino oferecido e atribui uma nota para cada escola pública, enfrentou momentos de crise como os vazamentos e erros envolvendo o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Sua permanência no próximo governo chegou a ser questionada em função do desgaste.

Izabella Teixeira é bióloga, mestre em Planejamento Energético e doutora em Planejamento Ambiental. Foi funcionária de carreira da área desde 1984, onde exerceu cargo de diretoria no Ibama, no Ministério do Meio Ambiente e no governo do Estado do Rio de Janeiro. Teixeira é ministra desde abril deste ano, ocupando a vaga deixada por Carlos Minc, que também havia assumido o posto com a saída de Marina Silva (PV-AC).

Carlos Lupi tem licenciatura plena em Administração, Economia e Contabilidade. É presidente licenciado do PDT, posto que assumiu em 2004 com a morte de Leonel Brizola. Trabalha com a administração pública desde 1983. Foi eleito como deputado federal, em 1990 –mandato do qual se licenciou para assumir a Secretaria Municipal de Transportes do Rio de Janeiro, dois anos depois. Em 1999, assumiu a Secretaria de Governo do Estado do Rio. Ocupa o cargo de ministro do governo Lula desde março de 2007, no lugar de Luiz Marinho (PT-SP).

Outros ministros

Ontem, foram anunciados Nelson Jobim, que permanece na Defesa; Antonio Patriota, que substituirá Celso Amorim em Relações Exteriores; o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), em final de mandato, foi contemplado com a pasta da Ciência e Tecnologia; e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT) assumirá o ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Na última quarta-feira (8), foram anunciados dez ministros, sendo três deles do PT: a senadora e líder do partido no Congresso Ideli Salvatti (SC), que será a ministra da Pesca e Aquicultura; a deputada federal Maria do Rosário (RS), que assume a pasta de Direitos Humanos da Presidência; e o atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo (PR), que fica com a pasta de Comunicações. A jornalista Helena Chagas, que fez parte da campanha de Dilma e não tem filiação partidária, irá para a secretaria de Comunicação Social.

Do PMDB, partido do vice-presidente eleito, Michel Temer (SP), são cinco escolhidos: o senador Garibaldi Alves Filho (RN) confirmado para a Previdência Social; o senador Edison Lobão (MA) em Minas e Energia; o deputado federal Pedro Novais (MA) para Turismo; o ex-deputado Wagner Rossi (SP) permanece no Ministério da Agricultura; e o ex-governador do Rio de Janeiro e vice-presidente de Fundos e Loterias da Caixa Econômica Federal, Moreira Franco (RJ), ficará com a Secretaria de Assuntos Estratégicos. Já o senador Alfredo Nascimento (PR-AM) volta ao comando dos Transportes.

Na última sexta-feira (3), já tinham sido divulgados os nomes de Antonio Palocci para ocupar a Casa Civil, José Eduardo Cardozo para a pasta da Justiça e Gilberto Carvalho para a Secretaria-Geral da Presidência.

E no último dia 24, saíram oficialmente os nomes da nova equipe econômica: Guido Mantega, que permaneceu na Fazenda, a coordenadora do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Miriam Belchior para o Planejamento e o diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, Alexandre Tombini, foi indicado para o Banco Central. O nome dele já foi aprovado pelo Senado.

 

 

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