Notícias de João Pessoa, paraíba, Brasil

Ministro do STJ converte em preventiva prisão de magistrada da Bahia

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

O ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), converteu em preventiva a prisão temporária da desembargadora Lígia Cunha, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA). Ela é investigada no âmbito da Operação Faroeste, que apura um esquema de venda de decisões por magistrados do estado.

A medida passa a valer a partir de hoje (20). O ministro do STJ atendeu a um pedido da subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, responsável pelo caso, que argumentou que a magistrada atuava para impedir as investigações.

Lígia Cunha e outra desembargadora do TJBA, Ilona Reis, foram presas temporariamente na última segunda-feira (14), quando foram cumpridos também 36 mandados de busca e apreensão na 5ª e 6ª fases da Operação Faroeste.

Em nota, o Ministério Público Federal (MPF) disse que “a hipótese criminal apurada é a de que as desembargadoras criaram organizações criminosas especializadas em vendas de decisões e lavagem de ativos, com atuação nos conflitos de terras do Oeste baiano e outras regiões”.

Segundo as investigações, Lígia Cunha teria recebido R$ 950 mil para proferir decisões em quatro processos e para praticar tráfico de influência em relação a outro. Ela teria intimidado uma servidora do TJBA para que apagasse informações de um computador, entre outros atos para tentar acobertar os crimes, disse o MPF. Os filhos dela, que são advogados, também estariam envolvidos no esquema. Ilona Reis, por sua vez, teria atuado em três processos e recebido R$ 300 mil.

Na decisão que autorizou a prisão temporária das desembargadoras, o ministro Og Fernandes escreveu haver indícios da existência de “uma engrenagem judicial criminosa no seio do Tribunal de Justiça baiano, que possui a venda de decisões como mercadoria para o enriquecimento ilícito em escala geométrica”. A Agência Brasil tenta contato com a defesa das magistradas.

Diversos outros magistrados do TJBA já foram afastados ou presos em fases anteriores da Operação Faroeste. Segundo o MPF, a suspeita é que diferentes organizações criminosas tenham permitido a grilagem de mais de 360 mil hectares de terras, movimentando bilhões de reais. Até o momento, as investigações resultaram na abertura de três ações penais no STJ, onde os magistrados envolvidos têm foro privilegiado.

 

 

 

 

Por Agência Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Arthur Urso leva “esposas” para passear sem roupa íntima na orla de João Pessoa

Professores da UFPB desistem de candidatura e apoiam Terezinha e Mônica

Anteriores

Aguinaldo Ribeiro, fonte Câmara dos Deputados

Lula defende Aguinaldo como relator da regulamentação da reforma tributária

Cícero Lucena em Mangabeira

Cícero confirma licitação para construir ponte ligando Mangabeira ao Valentina

Herman Benjamin, stj

Paraibano Herman Benjamin é eleito novo presidente do STJ

Cigarros eletrônicos

Vigilância Sanitária determina apreensão de cigarros eletrônicos em todo Estado

João Azevêdo programa

Governo inclui no PPP-PB construção de estacionamento vertical na Epitácio com 1.500 vagas

Acidente próximo ao viaduto do Forrock

Motociclista sofre parada cardíaca após acidente e é reanimado pela PRF na BR-230

Jucélio Dantas é acusado de assassinar kaliane Medeiros

Caso Kaliane: ex-namorado é condenado a 30 anos por homicídio e feminicídio

Casa da Pólvora

Funjope apresenta projetos de ocupação da Casa da Pólvora com dança e literatura

Major Sidnei 1

Prefeito de Sapé denuncia ação de golpistas que utilizam seu nome para compras

PF polícia federal

Sistema do governo é invadido e dinheiro para pagar servidores é desviado