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Ministério da Saúde recua e volta a liberar vacinação de adolescentes sem comorbidades

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O Ministério da Saúde recuou e voltou a liberar a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos, mesmo os sem comorbidades, contra a Covid-19. A imunização na faixa etária foi retomada um semana após o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, criticar campanha antecipada dos estados e falar que existem “eventos adversos a serem investigados”.

“Os benefícios da vacinação são maiores do que os eventuais riscos dos eventos adversos da sua aplicação”, informou a pasta nesta quarta-feira (22). “Comparando tudo o que foi aplicado, mesmo com esses supostos erros de imunização, é um percentual muito baixo (…) então, hoje o ministério não suspende mais de forma cautelar a imunização em adolescentes sem comorbidades”.

Em vários estados, entretanto, a vacina de adolescentes sem comorbidades continuou, apesar da recomendação do Ministério da Saúde para que ela fosse suspensa. Em João Pessoa, desde o sábado os adolescentes estão sendo vacinados. Foi o que fez a estudante Lívia Agostinho Nunes, de 16 anos, que tomou a primeira dose da vacina contra a covid na terça-feira (23).

O ministério disse que, apesar da retomada, os grupos vulneráveis devem ser priorizados: “não só o grupo com comorbidades, mas a população que precisa de reforço e o encurtamento de prazo”. Segundo a secretária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite Melo, todos os brasileiros devem ser imunizados até o final de 2021, mas o Plano Nacional de Imunizações (PNI) precisa ser respeitado pelos estados e municípios.

Comitê com Anvisa e Fiocruz
O anúncio ocorre após um Comitê formado por representantes do ministério, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmar que a morte de uma jovem de 16 anos de São Bernardo do Campo, ABC Paulista, não está relacionada com a vacinação contra o coronavírus.

A Anvisa participou de uma reunião do Comitê Interinstitucional de Farmacovigilância de Vacinas e outros Imunobiológicos (CIFAVI) na manhã da terça-feira (21), em que os especialistas detalharam o caso. O processo foi validado e o diagnóstico referendado pelos membros da CIFAVI.

“O processo investigativo foi validado pelos membros do CIFAVI e o diagnóstico referendado. (…) A causalidade foi classificada como coincidente, ou seja, descartou-se a possibilidade de o óbito ter sido relacionado à administração da vacina”, afirmou a Anvisa em nota.

A Anvisa já havia apontado na segunda-feira (20) que não havia relação causal entre a morte da adolescente em 2 de setembro, com a vacina da Pfizer contra a Covid-19.

O diagnóstico referendado pela CIFAVI concluiu que a jovem não apresentou qualquer doença cardiológica e sua morte foi causada por um quadro clínico característico de Púrpura Trombótica Trombocitopênica (PTT), uma doença autoimune.

Anteriormente, no dia 17 de setembro, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo já havia concluído que a morte da jovem decorreu da PTT.

Na ocasião, a Secretaria afirmou que se tratava de “uma doença autoimune, rara e grave, normalmente sem uma causa conhecida capaz de desencadeá-la, e não há como atribuir relação causal entre PTT e a vacina contra COVID-19 de RNA mensageiro, como é o caso da Pfizer”, afirmou a secretaria.

 

G1

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