Carro-chefe do governo Dilma Rousseff, o programa Minha Casa, Minha Vida tem trabalhadores em condição degradante em São Paulo.
Operários enfrentam falta de salário e alojamentos precários no interior do Estado –queixas frentes são locais superlotados, sem ventilação e com problemas de higiene e saneamento.
O boom da construção civil –impulsionado por obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e do Minha Casa, Minha Vida– colaborou para o aumento de 232% nos autos de infração registrados pelo Ministério do Trabalho.
Em 2006, ano anterior ao lançamento do PAC, foram 5.005 irregularidades em relação à segurança e à saúde do trabalhador. Quatro anos depois, esse número chegou a 16.630.
Procurados, a Caixa Econômica Federal, responsável pelo Minha Casa, Minha Vida, e o Ministério do Planejamento, que gerencia o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), não comentaram os dados.
Folha Online