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Milanez atribui críticas da oposição às ausências no “encontrão”

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Cláudia Carvalho

O vereador Fernando Milanez (PMDB) vai se licenciar da Câmara Municipal de João Pessoa na próxima terça-feira, 20. Ele ficará fora do mandato para atender ao convite do governador José Maranhão (PMDB) e gerir a Secretaria de Acompanhamento da Ação Governamental, cargo no qual será empossado às 10 horas da quinta-feira, 22, no Palácio da Redenção. Hoje, ele conversou com o Parlamentopb, comentou as críticas feitas por Ricardo Coutinho (PSB), Cássio Cunha Lima (PSDB), Efraim Morais (DEM) e Sargento Dênis (PV) no encontro das oposições e também contou qual será sua missão na Pasta.

Parlamentopb – Quando o senhor recebeu o convite para ser secretário do governador José Maranhão?

Fernando Milanez – Faz tempo. A ideia existia há uns quatro meses, mas no final da manhã de ontem o governador me telefonou e convidou para uma conversa na Granja Santana. A reunião durou cerca de uma hora e meia. Ele me convidou para a Secretaria e eu não tive como deixar de aceitar. É um convite que muito me orgulha. Sinto que de alguma forma estou percorrendo, ainda que com atraso, o caminho que meu pai fez.

E qual é exatamente sua missão na Secretaria?

Sou um pacifista e o governador também o é. Eu acredito que a maior arma do político é o diálogo. José Maranhão também não é um político de pancada. Ele pensa muito no que vai fazer. Eu tenho como missão articular muito e evitar as picuinhas. O governador me disse que está alarmado com o ritmo que as discussões estão tomando no nosso Estado. Eu penso da mesma maneira. Está havendo uma loucura de calúnias, uma política suicida que nós vamos evitar.

Ontem, no segundo encontro da oposição, foram muitas as críticas ao Governo Maranhão III. O secretário Gominho foi chamado de "beberrão" e o caso da gravação envolvendo a secretária Lena Guimarães também foi citado como prova de um crime. Como o senhor encara estas afirmações?

Começaram com uma calúnia contra o secretário Marcelo Weick. Disseram que ele tinha criado um mecanismo para beneficiar o Moinho Dias Branco. É preciso lembrar que Marcelo Weick ajudou o governador José Maranhão a chegar ao poder de maneira legítima. Ele não fez uma invencionice. A ação foi acatada pelo TRE da Paraíba e depois pelo TSE. Então, Weick foi a primeira vítima das calúnias. Depois, veio a desembargadora Fátima Bezerra e a tentativa de colocar sob suspeição a Justiça da Paraíba. Não houve provas e os denunciantes correram. Agora, a secretária Lena Guimarães é o alvo. E para isso, ressuscitaram a arapongagem, que era uma prática da ditadura militar. E ainda se fosse um relato forte, com início, meio e fim, mas uma gravação de uma conversa que não demonstra coisa alguma… não é conclusiva… Também estão querendo colocar Veneziano em pé de igualdade com o ex-governador…

Mas, o prefeito de Campina Grande foi cassado…

Sim, mas uma decisão monocrática é diferente de uma sentença transitada em julgado. Veneziano teve sua cassação aprovada em uma decisão monocrática de um juiz. As contas de campanha dele foram aprovadas nas duas côrtes (TRE e TCE). É uma situação muito diferente.

E quanto ao que foi dito do secretário Gustavo Gominho?

Olha, esse tipo de declaração demonstra que a ausência de algumas pessoas, como o PDT e o PR, que eram esperados e não apareceram, causou a opção pelas críticas. Faltou fato político, então, a oposição optou pela crítica nesse nível tão baixo. José Maranhão me pediu para ter muita calma. Esse processo calunioso é perigoso. A calúnia dói muito.

Como será sua saída da Câmara e sua posse no Governo?

Na terça-feira, devo fazer o discurso de despedida na Câmara Municipal e entregar meu pedido de licença para que o companheiro João Almeida possa assumir o mandato. Deixo a ele e aos colegas do parlamento municipal o apelo para que faça um mandato propositivo. A bancada do PMDB não tentou inviabilizar a gestão de Ricardo Coutinho e nem tentará atrapalhar Luciano Agra. Nós não demoramos para apreciar empréstimo, como acontece na Assembleia. O PMDB tem uma outra postura. Quanto à posse, pelo que conversei com a secretária de Comunicação, deve acontecer na quinta-feira, 22, às 10 horas, no Palácio da Redenção.

O senhor falou sobre a gestão de Agra. O senhor vai tentar conversar com ele e propor parcerias com o Governo?

Claro. Sou amigo dele e vou procura-lo para propor parcerias. O Governo não quer atrapalhar João Pessoa. Sei que Agra é um técnico e não um político. Vou buscar o diálogo com ele e ver se ele também quer conversar conosco.

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